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Eletrobras patrocina conferência para discutir acesso a financiamento sustentável; política de carbono neutro requer medidas de eficiência energética

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 25/05/2022 às 08:58
Fonte: Creative Commons.

Em meio à transição para economia carbono neutro, companhias do ramo elétricos participam de workshop nesta terça-feira (24) e quarta-feira (25).

Em evento patrocinado pela empresa Eletrobras, palestrantes debaterão alternativas de finanças sustentáveis para financiar empreendimentos do setor. Isso tendo em conta principalmente a fase transitória para uma economia de carbono neutro.

A emissão de dióxido de carbono (CO2) é uma das principais causadoras das mudanças climáticas no mundo inteiro. Uma vez preso em combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural -, o carbono, quando se queima, é liberado na forma de CO2. Sua concentração é prejudicial à atmosfera, e já chegou a bater recorde em 2019: 415 partes por milhão.

Por isso, visa-se uma economia de carbono neutro, na qual seus efeitos são neutralizados ou compensados: quando uma atividade não aumenta a quantidade de gases que causam o efeito estufa, ou quando se emite a mesma quantidade do gás na atmosfera do que aquela que se retira mediante diferentes vias – deixando assim um balanço zero.

Eletrobras patrocina evento que trata de temas relacionados à política de carbono neutro e eficiência energética.
Fonte: Wikipedia Commons

Conferência: participantes, datas, horários e plataforma

Constam entre os arguidores Alexandre Siciliano Esposito, chefe de Departamento de Energia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, Isabelle Frederique, especialista financeira sênior do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e João Costa, diretor de sustentabilidade da International Hydropower Association (IHA), de sede em Londres, Reino Unido.

Eles discutirão acerca dos instrumentos de finança sustentável, abordando também a expectativa na América para essa espécie de financiamento. Além disso, será tratado o tema de padrões de sustentabilidade para hidrelétricas.

Ainda estará presente Gil Maranhão, o diretor de Comunicação e Responsabilidade Corporativa da ENGIE, companhia privada referência em energia no Brasil. Gil estará no mesa que irá falar a respeito do tópico “Standart de sustentabilidade para hidrelétricas”, apresentando o caso da usina de São Salvador, da empresa, que fez parte do green bond mundialmente lançado pela ENGIE.

Da parte da Eletrobras, participam Luiz Augusto Figueira, diretor de Gestão Corporativa e de Sustentabilidade, além de Pedro Jatobá, diretor de Geração Executivos da EDP.

Companhias como a EDP, Enel e Neoenergia, entre outras consultorias do segmento, completam os painéis dos debates, que serão transmitidos via plataforma Zoom, de 14h30 às 17h na terça-feira, e de 13h30 às 17h na quarta-feira.

Informações sobre a Eletrobras

Maior empresa do setor elétrico da América Latina e líder em geração e transmissão de energia elétrica no Brasil, a Eletrobras contribui em todas as regiões do Brasil para que a matriz energética nacional seja uma das mais limpas e renováveis do globo. Também atua nos segmentos de comercialização e eficiência energética.​​

A eficiência energética e seus benefícios

Eficiência energética é aquela atividade que busca melhorar a utilização de fontes de energia. Chamada também de uso racional de energia, ela consiste em manusear eficientemente a energia de modo a obter certo resultado. Na eficiência energética há uma relação entre o quanto de energia emprega-se numa atividade e o quanto há disponível para sua realização.

Assim, otimiza-se o proveito de fontes de energia para reduzir custos e ainda ajudar o meio ambiente. Por outras palavras, trata-se de realizar os processos gastando menos.

Neste sentido, uma solução apontada pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE) é a geração distribuída, ou GD. A ideia é diminuir a distância entre o lugar em que a energia é gerada e o lugar em que é consumida, por meio da implantação de tecnologias como: geradores de emergência, fontes renováveis de energia, co-geradores, centrais hidrelétricas, entre outras. Com isso, menos perdas na transmissão de energia acontecerão. Quanto menor a distância entre geração e consumo, maior a eficiência energética.

Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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