levantamento baseado no IMV do Cesvi Brasil e em dados de custo de uso mais recentes aponta os modelos mais tranquilos na manutenção em 2025, com revisões simples, peças acessíveis e boa confiabilidade
Os preços de peças e serviços seguem em alta no Brasil, o que faz a manutenção barata virar critério central na escolha do carro. Em 2025, o consumidor olha além do preço de compra e compara revisões programadas, cesta de peças e a facilidade de conserto para reduzir idas à oficina. Publicações especializadas vêm destacando justamente os modelos que combinam mecânica simples com bons pacotes de revisão.
Nesse contexto, hatches e sedãs com motores aspirados e plataformas amplamente difundidas levam vantagem. Eles reúnem ampla rede de assistência, maior disponibilidade de componentes e mão de obra não cativa, o que derruba o custo por quilômetro rodado.
A regra é clara para quem roda muito, como motoristas de aplicativo, menos oficina significa mais tempo faturando. E é aqui que o Índice de Manutenção Veicular (IMV) do Cesvi Brasil e os estudos de custo de uso ajudam a separar mito de realidade.
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O que mede o IMV e por que ele importa
O IMV do Cesvi Brasil compara veículos da mesma categoria somando os custos dos itens de manutenção preventiva previstos até 100 mil km. A pontuação vai de 10 a 60 e, quanto menor o número, mais barato tende a ser o carro para manter. O índice é referência desde sua criação por padronizar a comparação entre modelos e orientar o consumidor.
Na prática, o IMV conversa com outras métricas de mercado, como pesquisas anuais de custo de uso que somam revisão, seguro, combustível, IPVA e depreciação. Esses estudos reforçam que os campeões de manutenção simples geralmente repetem bom desempenho no bolso ao longo do ano.
Como resultado, ao cruzar o IMV com rankings atuais de custo de uso, fica mais fácil montar uma lista confiável de carros que quase não vão à oficina e entregam previsibilidade orçamentária.
Os 8 carros que quase nunca vão à oficina em 2025
1) Volkswagen Up! 1.0
Projeto compacto com mecânica simples e robusta, amplo compartilhamento de peças com a linha VW e revisões objetivas. Costuma ter baixo índice de falhas crônicas e acesso fácil a oficinas independentes, o que reduz o custo por serviço.
2) Renault Kwid
Motor 1.0 aspirado e conjunto leve, com peças acessíveis e rede ampla. A manutenção preventiva é direta e barata, e a eletrônica é pouco complexa, o que diminui o tempo parado e o preço da mão de obra.
3) Volkswagen Polo
Plataforma difundida e muitos componentes em comum com outros VW. Os ciclos de revisão são claros e previsíveis, e há grande oferta de peças paralelas e originais, o que pressiona os preços para baixo e evita idas frequentes à oficina.
4) Volkswagen Saveiro
Picape simples de mecânica conhecida no mercado. Suspensão e freios fáceis de reparar, ampla disponibilidade de peças e rede de serviços em todo o país. É carro de trabalho que privilegia durabilidade e manutenção rápida.
5) Citroën C3
Foco em custo de aquisição e de uso. O conjunto mecânico é enxuto, com revisões programadas competitivas e itens de desgaste baratos. A simplicidade dos sistemas reduz ocorrências e facilita consertos fora da rede.
6) Toyota Etios (hatch e sedã)
Reputação de confiabilidade mecânica e manutenção preventiva muito previsível. Motor e transmissão são robustos, as peças têm boa oferta e as revisões seguem pacotes com preço fechado, o que ajuda no planejamento do bolso.
7) Renault Logan/Sandero
Projetos populares entre motoristas de aplicativo. Mecânica conhecida, grande oferta de peças e itens compartilhados em toda a família Renault. Revisões baratas e fáceis, com boa disponibilidade de mão de obra especializada.
8) Chevrolet Onix/Prisma Joy
Conjunto 1.0 simples e difundido, com cesta de peças competitiva e muitas oficinas habilitadas. As revisões básicas costumam ser acessíveis e o histórico de uso no dia a dia mostra baixa frequência de intervenções quando a preventiva está em dia.
Por que esses carros são mais baratos para se manter?
Em geral, usam motores 1.0 aspirados ou projetos robustos, têm componentes compartilhados com outros best-sellers e oferecem pacotes de revisão transparentes. Isso ajuda o dono a prever gastos e evita surpresas na oficina.
Vale notar que estudos de custo de uso 2025 também apontam a força de projetos simples na economia do dia a dia. O levantamento da Quatro Rodas mostra, por exemplo, hatches e SUVs com revisões competitivas e baixa depreciação no topo das categorias, reforçando a mesma lógica de previsibilidade.
Modelos que lideram em manutenção barata geralmente têm peças abundantes e compatíveis com uma rede grande de fornecedores, o que reduz preço e prazo. A mecânica simples também encurta tempo de serviço e diminui a chance de falhas crônicas.
Além disso, carros populares contam com mão de obra especializada fora da rede, criando concorrência saudável e derrubando custos. Para quem dirige diariamente, cada hora fora da estrada pesa no bolso; por isso, mais do que “não quebrar”, o ideal é ter reparo rápido e previsível.
Na ponta do lápis, combinar IMV favorável, programas de revisão claros e histórico positivo em custo de uso é o que realmente protege o orçamento do motorista.
E você, concorda com a lista? Para alguns, Gol e Up! seguem imbatíveis no custo de manter; outros defendem que C3, Polo e HR-V hoje entregam melhor custo de uso no primeiro ano. Deixe nos comentários quais carros realmente quase não vão na oficina.