Com o aumento dos carros híbridos e elétricos nas ruas brasileiras, comparar o custo entre abastecimento e recarga se tornou essencial para quem busca economia e eficiência no uso do automóvel.
O avanço dos carros elétricos e híbridos no Brasil provoca uma mudança no comportamento do consumidor e levanta uma questão cada vez mais comum: afinal, é mais vantajoso abastecer ou carregar o veículo?
Dados de julho de 2025 mostram que somente no primeiro semestre do ano, o país recebeu mais de 30,6 mil novos veículos elétricos.
Com a soma dos híbridos, o número ultrapassa 112 mil unidades nas ruas brasileiras.
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Diante desse cenário, cresce o interesse em compreender o custo real de rodar com eletricidade ou gasolina, especialmente em modelos que unem as duas tecnologias, como o híbrido plug-in BYD King GS.
Comparativo entre abastecimento e recarga elétrica
De maneira geral, o processo para calcular o gasto com combustível no carro a combustão permanece simples: basta multiplicar o volume do tanque pelo valor do litro da gasolina.
Para veículos elétricos e híbridos, o cálculo envolve multiplicar a capacidade da bateria, em quilowatt-hora (kWh), pelo preço do kWh praticado na cidade.
A diferença entre os dois métodos desperta a curiosidade dos motoristas sobre qual solução representa menor impacto no bolso.
Custo real do BYD Dolphin Mini e do BYD King GS
Nos veículos 100% elétricos, como o BYD Dolphin Mini, que lidera as vendas no segmento em 2025, a conta é direta.
O modelo conta com bateria de 38 kWh.
Considerando o valor médio do kWh em Belo Horizonte, atualmente fixado em R$ 0,68, o custo total para carregar o carro de zero a 100% chega a R$ 25,84.
Em cidades como o Rio de Janeiro, onde o kWh atinge R$ 1,12, a recarga completa salta para R$ 42,56.
Os dados reforçam a importância de considerar a tarifa de energia da região ao comparar custos entre abastecimento e recarga elétrica. Mas quanto custa rodar com um híbrido plug-in, como o BYD King GS?
O modelo oferece bateria de 18,3 kWh, suficiente para percorrer até 120 quilômetros em modo puramente elétrico.
Com a energia custando R$ 0,68 o kWh em Belo Horizonte, o valor para uma carga completa fica em R$ 12,44.
Para quem utiliza o veículo prioritariamente na cidade, a economia é evidente quando comparada ao custo da gasolina.
O tanque do BYD King GS tem capacidade para 48 litros e, com o preço médio de R$ 6,39 por litro em julho de 2025, o custo para encher o reservatório atinge R$ 306,72.
Portanto, somando a recarga da bateria ao abastecimento total, o proprietário desembolsa R$ 319,16 para garantir o maior alcance possível do modelo.
Infraestrutura de recarga: doméstica ou pública
Além do preço da energia, é fundamental analisar a infraestrutura de recarga disponível.
Quem possui garagem com tomada comum pode optar por recargas domésticas, mais baratas e práticas, embora exijam maior tempo de espera.
A instalação de um wallbox – equipamento que acelera o processo – oferece conveniência, mas requer investimento inicial para aquisição e adaptação elétrica.
A decisão entre abastecer ou carregar não se resume ao preço por quilômetro rodado, mas envolve fatores como comodidade e perfil de uso.
A alternativa das recargas públicas, por sua vez, apresenta custos e desafios próprios.
Diversos supermercados e shoppings oferecem carregadores gratuitos aos clientes, porém a disponibilidade pode ser limitada devido ao uso simultâneo por outros motoristas.
Muitas vezes, o acesso a esses equipamentos exige cadastro prévio em aplicativos específicos, o que pode tornar o processo menos prático em situações de emergência ou pressa.
Variação de preços e custos extras nos eletropostos
Nos eletropostos pagos, o valor cobrado pela recarga varia conforme a potência do carregador e a localização.
Em pontos de recarga rápida do bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, o preço chega a R$ 2,40 por kWh durante o dia (das 6h às 22h), caindo para R$ 2,25 no período noturno.
É importante lembrar que, além da tarifa por kWh, alguns locais aplicam taxa de ativação – um custo adicional apenas para iniciar a recarga.
Após o término da carga, caso o veículo permaneça conectado e ocupando a vaga, pode ser cobrado ainda o custo de ociosidade, que em julho de 2025 chega a R$ 1,40 por minuto extra, aumentando significativamente a conta final.
Autonomia e economia: qual compensa mais?
Outro aspecto relevante é a autonomia oferecida por cada tipo de abastecimento.
O modo elétrico do BYD King GS permite rodar distâncias urbanas médias com baixo custo, sendo ideal para deslocamentos diários.
No entanto, viagens mais longas ainda dependem do tanque de gasolina, que representa gasto maior por quilômetro, especialmente em cidades com preços elevados do combustível.
A combinação de ambas as fontes amplia a versatilidade do veículo, mas exige planejamento por parte do motorista para aproveitar ao máximo a economia potencial.
Vantagem depende de perfil, região e estrutura
A discussão sobre o que é mais vantajoso – abastecer com gasolina ou carregar a bateria – também passa por fatores como a variação tarifária entre estados, o perfil de uso do veículo, a existência ou não de recarga doméstica e a disponibilidade de postos públicos.
Especialistas apontam que, em regiões com energia elétrica mais barata, a recarga costuma ser a opção mais econômica para o dia a dia.
“A diferença de preço entre abastecer com gasolina e carregar a bateria pode ultrapassar 50% dependendo do local e da frequência de uso”, afirma um consultor do setor automotivo.
A tendência é que, com a expansão da rede de recarga, os custos para rodar com eletricidade fiquem cada vez mais acessíveis, sobretudo para quem consegue aproveitar tarifas residenciais ou gratuitas.
Por outro lado, em locais onde a energia tem valor elevado ou a infraestrutura ainda é limitada, o uso combinado com a gasolina segue sendo uma necessidade para garantir autonomia.
Diante desse novo cenário da mobilidade, a escolha entre abastecer ou carregar depende de variáveis individuais e regionais, que incluem desde o valor do kWh e do litro da gasolina até o tempo disponível para recarga e o perfil de condução.
Um artigo gigante sem conclusão.
Um estudante de ENEM sabe que um texto deve ter introdução, desenvolvimento e conclusão. Por isso jornalista estão indo ladeira abaixo.
Vamos la… meu Dolphin aceita 44, kw. O kw em Belo Horizonte custa 1,12. Custo R$ 49,28. O carro anda cerca de 330 km. Logo gasto R$ 0,15/ km rodado.
Ja meu compass tem tanque de 60 litros. Em BH pago R$ 6,30 por litro. Um abastecimento custa R$ 378,00. A autonomia em ciclo urbano e de uns 400 km. Logo ele gasta R$ 0.95 /km.
Logo economizo R$ 0.80/km quando uso o Dolphin.
Meu Compass está anunciado na OLX.
Vou me matricular em uma universidade de economia e depois ler esse artigo de novo. Talvez consiga chegar a uma conclusão, mas obrigado pela tentativa.