De acordo com o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, as docas de Espírito Santo e São Sebastião devem ser vendidas antes.
Nesta segunda-feira, 24 de junho, o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou de um café da manhã organizado pelo Conselho Empresarial do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), no Rio. O mesmo informou que os assuntos foram sobre os planos do governo em privatizar o Aeroporto Santos Dumont, além de outros ativos importantes de infraestrutura, como a Companhia Docas e a concessão de diversas rodovias, todos localizados no Rio de Janeiro
O ministro expôs os planos para a área portuária, informando que a finalidade é privatizar as companhias Docas. Freitas destaca que as primeiras companhias a serem passadas a iniciativa privada serão Docas do Espírito Santo e de São Sebastião e posteriormente a do Rio de Janeiro.
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“Essas experiências sendo bem sucedidas e vamos pensar em algo semelhante para a Docas do Rio de Janeiro. Percebemos aqui um potencial muito grande de atração de investimento. É lógico que a Docas do Rio tem uma situação financeira muito mais frágil. Ela precisa de um trabalho de recuperação financeira antes de lançar uma licitação para que a gente não destrua valor. A estratégia é iniciar esse trabalho de reestruturação da empresa para depois pensar na transferência desse ativo para a iniciativa privada” afirmou o ministro.
“Vamos começar a fazer privatização de companhias docas, que é uma quebra de paradigma. A gente observa um potencial de melhoria muito grande e de atração de investimentos. A primeira é a Docas de Espírito Santo, com área grande, e pode atrair o interesse privado, pois tem um baixo passivo trabalhista e poucos funcionários. É um ambiente para começar essa jornada de privatizações. Depois, vamos fazer a privatização de Docas de São Sebastião. E a partir daí, vamos dar os próximos passos. Nossa intenção é fazer a abertura do capital de Santos.” disse Freitas
Se tratando das rodovias e Investimento ferroviário no Rio
Em rodovias, Freitas evidenciou que as obras da subida da Serra, correspondente a licitação da Rio-Juiz de Fora, será contemplada na nova concessão. o Ministro destaca que a malha do Rio será “praticamente toda concedida, nas mãos da iniciativa privada”.
“Vamos fazer a nova concessão da Rio-Teresópolis. E fizemos questão de incorporar o Arco Metropolitano na concessão da nova Rio-Teresópolis. Ela passa de cento e poucos quilômetros para 700 quilômetros. E isso de certa forma é para atender a refinaria do Comperj”. Disse o ministro.
Em ferrovias, Freitas evidenciou que o investimento será destinado para prover infraestrutura para o Porto de Açu, em São João da Barra, no Norte do Estado do Rio. Ele citou que pretende ampliar a Ferrovia Vitória-Minas até o Rio de Janeiro. Para isso, disse que pretende usar recursos da prorrogação do contrato da MRS Logística e recursos do governo federal.
– É um objetivo do governo levar a ferrovia até o Açu. Isso será feito com recursos da prorrogação da MRS e com recursos próprios da AGU, que é investimento público. Mas ainda estamos avaliando. Vemos o Porto de Açu como um grande porto – destacou ele.
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