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Cruzador planejado pela Marinha do Brasil, projetado para dominar os mares e eclipsar os cruzadores argentinos da classe Veinticinco de Mayo

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 18/03/2024 ร s 22:10
Cruzador planejado pela Marinha do Brasil, projetado para dominar os mares e eclipsar os cruzadores argentinos da classe Veinticinco de Mayo
Foto: Divulgaรงรฃo/Cruzador Veinticinco de Mayo
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A Marinha do Brasil, em resposta ร  Argentina, planejou um cruzador pesado no sรฉculo XX, visando superar os navios classe Veinticinco de Mayo argentinos. Este projeto, impulsionado pela rivalidade naval e ambiรงรฃo tecnolรณgica, propunha um navio com armamentos superiores e blindagem robusta, projetado para assegurar a supremacia naval brasileira.

No cenรกrio naval do sรฉculo XX, a Marinha do Brasil almejou um feito grandioso: construir um cruzador pesado capaz de superar os famosos navios argentinos da classe Veinticinco de Mayo. Este projeto nรฃo apenas simbolizava o poder naval, mas tambรฉm uma resposta direta ร  Argentina, buscando garantir a supremacia brasileira nas รกguas sul-americanas.

Na dรฉcada de 1930, o Brasil, observando o avanรงo naval argentino com a aquisiรงรฃo dos cruzadores pesados Almirante Brown e 25 de Mayo, iniciou o planejamento de um navio que nรฃo sรณ igualaria, mas superaria esses formidรกveis adversรกrios. O cruzador brasileiro, inspirado pela classe York britรขnica, seria uma maravilha de engenharia naval, com um deslocamento padrรฃo de 8.500 toneladas e armado com seis canhรตes de 203 mm.

Projeto do cruzador para Marinha do Brasil

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Este projeto ambicioso refletia a competiรงรฃo regional e a corrida armamentista na Amรฉrica Latina. Os cruzadores da classe Veinticinco de Mayo, embora imponentes, nรฃo se equiparavam ao planejado cruzador brasileiro em termos de armamento e capacidade tรฉcnica. Com um armamento secundรกrio superior e uma blindagem robusta de 76 mm, o navio brasileiro teria sido uma adiรงรฃo formidรกvel ร  frota da Marinha do Brasil.

Entretanto, a realidade geopolรญtica e econรดmica interveio. O Tratado Naval de Londres, assinado em 1930, impunha limitaรงรตes ร  construรงรฃo de novos navios de guerra, o que, juntamente com o inรญcio da Segunda Guerra Mundial, alterou as prioridades da Marinha do Brasil. Recursos e atenรงรฃo foram redirecionados para a construรงรฃo de contratorpedeiros e a defesa da vasta costa brasileira.

A transiรงรฃo para a Segunda Guerra Mundial e a necessidade de defender a costa brasileira levaram ao abandono deste audacioso projeto de cruzador. O sonho de um cruzador brasileiro, que rivalizaria com os da Argentina, permaneceu nรฃo realizado, mas a histรณria deste navio nรฃo construรญdo รฉ um testemunho do perรญodo de intensa rivalidade e ambiรงรฃo naval na Amรฉrica Latina.

O que foram os cruzadores?

Cruzadores, surgidos no sรฉculo XVII, evoluรญram de navios exploradores para potentes unidades oceรขnicas. Originalmente menores e rรกpidos, tornaram-se, com a inovaรงรฃo da propulsรฃo a vapor no sรฉculo XIX, navios maiores e mais armados, capazes de operaรงรตes independentes e prolongadas. A introduรงรฃo dos cruzadores de batalha no sรฉculo XX, marcada pela corrida armamentista entre potรชncias navais, exemplifica a evoluรงรฃo destes navios, culminando no papel crucial que desempenharam em conflitos como a Primeira Guerra Mundial.

Historicamente, o Brasil teve diversos cruzadores, como os da classe Bahia, mas atualmente, nรฃo possui nenhum em serviรงo ativo. A Marinha do Brasil, ao longo do tempo, operou 16 cruzadores, refletindo a importรขncia desses navios em perรญodos anteriores. Hoje, sua frota รฉ diversificada, incluindo fragatas, corvetas e submarinos, mas sem a presenรงa de cruzadores.

Diferenรงas entre fragatas, corvetas e cruzadores

Diferenรงas entre fragatas, corvetas e cruzadores
Cruzadores

Enquanto fragatas sรฃo maiores e destinadas a missรตes de escolta e defesa, equipadas para enfrentar ameaรงas marรญtimas e aรฉreas, corvetas sรฃo menores, focadas em patrulhas costeiras e missรตes de monitoramento, com capacidades de combate limitadas. Cruzadores, por outro lado, sรฃo navios de maior porte e capacidade de armamento, projetados para operaรงรตes autรดnomas e de longo alcance, atuando em missรตes ofensivas e defensivas em grande escala.

Atualmente, o navio mais imponente da Marinha do Brasil รฉ o PHM Atlรขntico (A140), um porta-helicรณpteros multipropรณsito que se destaca por sua versatilidade e capacidade de projeรงรฃo de forรงa. Com capacidade para transportar uma grande quantidade de fuzileiros e equipamentos, o Atlรขntico representa o auge do poder naval brasileiro no cenรกrio contemporรขneo, simbolizando a evoluรงรฃo e a modernizaรงรฃo das forรงas armadas do paรญs.

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Rafaela Fabris

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