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Com aumento das compras internacionais, Correios alertam brasileiros sobre golpes que simulam taxas de importação em plataformas como Shein, Shopee e AliExpress, pedindo pagamentos falsos de até R$ 57,65.
Os Correios emitiram um comunicado urgente para consumidores brasileiros que compram em sites internacionais como Shein, AliExpress e Shopee. Segundo a estatal, criminosos estão aplicando um golpe cada vez mais sofisticado, enviando mensagens falsas que simulam cobranças de taxas de importação. Os golpistas usam e-mails ou mensagens de WhatsApp com aparência legítima, incluindo logotipos e dados pessoais, para convencer a vítima de que sua encomenda está “retida” e só será liberada mediante pagamento.
Como o golpe é aplicado
O esquema segue um roteiro bem planejado:
- O consumidor recebe um e-mail ou mensagem com o título “Sua encomenda está parada em nosso centro de distribuição”.
- O texto informa que o pacote foi barrado na alfândega e exige o pagamento de uma taxa, geralmente de R$ 57,65, para liberação.
- Ao clicar no link fornecido, o cliente é redirecionado para sites falsos, como o “consultancomenda.com”, que imitam páginas oficiais dos Correios.
O problema vai além da cobrança: quem fornece dados nesses sites acaba entregando informações sensíveis — como CPF, endereço e número de cartão de crédito — que podem ser usados em outros golpes.
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Phishing: uma fraude que se adapta ao momento
A técnica usada é o famoso “phishing”, no qual criminosos criam páginas falsas para roubar informações pessoais.
Embora seja um método antigo, ele permanece efetivo porque se adapta a situações atuais.
Com o boom das compras internacionais, criminosos encontraram terreno fértil para enganar consumidores ansiosos por suas encomendas.
O que dizem os Correios
Em nota, os Correios reforçaram que não enviam cobranças por links externos.
Qualquer taxa de importação legítima só pode ser paga dentro do sistema Minhas Importações, no site oficial ou no aplicativo dos Correios.
Além disso:
- Mensagens verdadeiras partem sempre do domínio @correios.com.br.
- Avisos sobre impostos pendentes podem vir por SMS, carta ou diretamente no rastreamento oficial.
- Compras feitas em plataformas participantes do programa Remessa Conforme da Receita Federal já têm tributos recolhidos no momento da compra, não havendo novas cobranças na entrega.
Dicas para não cair no golpe
Para se proteger, os Correios recomendam atenção redobrada:
- Verifique o remetente: desconfie de e-mails que não terminem em @correios.com.br;
- Não clique em links estranhos: consulte o rastreamento apenas no site oficial ou no app da estatal;
- Cuidado com mensagens urgentes: golpes usam frases de pressão como “pague agora” ou “última chance”;
- Mantenha o antivírus ativo: sistemas de segurança ajudam a bloquear sites e anexos maliciosos;
- Denuncie fraudes: marque mensagens suspeitas como spam ou phishing para reduzir sua circulação.
Onde buscar informações seguras
Consumidores com dúvidas devem entrar em contato com os Correios por canais oficiais:
- Central Fale Conosco
- Telefone 3003-0100 (capitais e regiões metropolitanas)
- Telefone 0800 725 7282 (demais localidades)
Todas as informações logísticas sobre importações também estão disponíveis no site oficial da empresa.
Por que esses golpes cresceram no Brasil
O aumento da popularidade de plataformas como Shopee, AliExpress e Shein criou um fluxo intenso de encomendas internacionais.
Esse cenário, aliado à ansiedade dos consumidores em receber os pedidos, abre brechas para criminosos explorarem falsas cobranças.
Especialistas em cibersegurança alertam que golpes semelhantes devem aumentar em frequência, justamente porque se aproveitam da pressa e do desconhecimento dos compradores.
Informação como melhor defesa
A estatal destaca que a melhor arma contra esses golpes é a informação.
Antes de efetuar qualquer pagamento inesperado, é essencial verificar a legitimidade da cobrança.
A orientação é simples: confira sempre nos canais oficiais dos Correios e ignore links recebidos por e-mails ou mensagens não verificadas.
Com esse cuidado, consumidores podem evitar prejuízos financeiros e impedir que seus dados pessoais caiam nas mãos de quadrilhas digitais.
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