A escalada da conta de luz vem se tornando dia a dia um desafio maior para o Brasileiro, e um parecer da ANELL para 2022 não é otimista
Um texto publicado em caráter interno pela Agência Nacional de Energia Elétrica e liberado pelo Estadão, a Agência Nacional de Energia Elétrica prevê aumentos ainda maiores para as contas de luz no ano de 2022.
De acordo com o documento “o impacto tarifário médio em 2022 será da ordem de 21,4%”.
Segundo informações do Estadão, o aumento acumulado em 2020 para o consumidor final Residencial foi de 7,4%. Ou seja, o aumento projetado para o ano que vem é três vezes mais alto do que o que tivemos em 2021.
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Além disso, um rombo de 13 bilhões até abril de 2022 são as “melhores estimativas” que as previsões conseguem apontar para as empresas do setor, isso já descontada a ” previsão de arrecadação da receita da Bandeira tarifária patamar escassez hídrica no período.”
Ou seja, de acordo com o relatório, mesmo com a bandeira tarifária máxima, a previsão é de perdas no setor.
A busca por alternativas para diminuir as despesas com energia, continua
Este movimento de alta constante vem levando tanto consumidores residenciais quanto consumidores empresariais e industriais a buscarem alternativas para diminuir a conta de luz.
As fontes de energia alternativas descentralizadas vem se tornando uma solução cada vez mais desejada, sendo a energia solar a mais utilizada e inclusive estimulada, por diversos tipos de programa crédito e facilitação da aquisição de painéis solares.
Empresas de projeto e instalação de painéis solares residenciais estão se multiplicando no país.
De acordo com o site Portal Solar, houve um crescimento de microgeração de energia elétrica com fonte Solar de 53%, sendo que a quantidade de energia gerada no total saltou de 4.71 GW de janeiro para 7.3 GW no início de novembro.
A nível de comparação, o total de microgeração de energia solar no país corresponde a cerca da metade da capacidade de geração de energia da usina de Itaipu, que é de 14 GW.
Apesar do investimento não ser pequeno, por volta de R$ 15.000,00, de acordo com informações do Portal Solar, as contas de eletricidade passam de 50% a 90% mais baratas, pois além da geração de energia utilizada na residência, existe o sistema de crédito de energia gerada pelos painéis solares residenciais e não utilizada na residência, que é enviada para a rede e passa a contar como crédito para a pessoa com a distribuidora de energia.
Ainda de acordo com o Portal Solar, o investimento feito na aquisição de painéis solares para uma residência acaba se pagando em cerca de cinco anos.
Qual a consequência do aumento da energia elétrica na inflação?
Ainda não existem dados oficiais para justificar este aumento progressivo das contas de luz da inflação em 2022, nossos dados de 2021 apontam que os aumentos da energia elétrica tem peso de 4,81% no IPCA, juntamente com os combustíveis que tem peso de 5,98%, além do gás de cozinha, que também vem puxando o índice para cima..
Esses 3 itens se tornam um problema sério ao IPCA, que faz parte do cálculo da inflação, pois são despesas nas quais o brasileiro não consegue escapar, de uma forma ou de outra.
Além disso, eles afetam toda a cadeia produtiva do país, especialmente porque o transporte de mercadorias no Brasil é feito, majoritariamente, por modal rodoviário.