De acordo com estudo realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a média do consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 14% nas quatro semanas após a implementação de medidas de combate ao coronavírus, em relação aos primeiros 20 dias de março.
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Já no mercado livre, a redução foi de 18% no mesmo período, impulsionada pelo baixo consumo nos principais setores da economia que negociam energia. No ambiente cativo, a demanda diminuiu 13%. A justificativa do menos valor é por conta da continuidade do consumo residencial.
Os dados fazem comparação do período de 01° a 20 de março e entre 21 de março e 17 de abril. O período considerado como início da quarentena foi a partir do dia 18 de março.
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O levantamento leva em conta a demanda total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Não considera apenas os dados de Roraima, estado não interligado ao sistema elétrico nacional.
Valores por ramo de atividade
Os setores da indústria automotiva e têxtil lideram as maiores quedas no mercado livre. O segmento têxtil registrou queda de 49%. O setor de veículos apresentou queda de 65% na demanda após o início da quarentena.
Os outros setores apresentaram os seguintes números de queda:
- Comércio: 16%;
- Minerais Não-metálicos: 23%;
- Manufaturados: 34%;
- Serviços: 37%;
- Outros: 8%;
O Rio Grande do Sul foi o estado que apresentou maior queda percentual no consumo de energia desde a implementação da quarentena, com redução de 30%. Entre as 3 maiores variações, aparecem Santa Catarina (22%), Mato Grosso do Sul (18%) e Paraná também com 18%.
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