Descubra por que a construção do gigante aeroporto de R$ 1,5 bilhão, que poderia criar até 58 mil empregos, está estagnada há quase duas décadas!
Em um cenário onde oportunidades de crescimento e desenvolvimento econômico estão à espera, um projeto colossal está estagnado devido à complexa teia de burocracia.
O que poderia ser uma virada para a economia da Região Metropolitana da Baixada Santista está preso em um mar de incertezas.
A construção de um aeroporto planejado para gerar até 58 mil empregos e movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão está há quase duas décadas paralisada.
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O motivo? A burocracia e uma série de entraves administrativos que bloqueiam o avanço de um projeto com potencial transformador.
A luta contra a burocracia no aeroporto
Desde que a Cetesb, a agência ambiental vinculada ao Governo do Estado, retrocedeu e suspendeu a licença ambiental há quatro anos, o projeto do aeroporto tem enfrentado enormes desafios.
De acordo com Nilson Regalado do jornal Gazeta de S. Paulo, a suspensão não só travou o andamento da obra, como também desencadeou uma série de consequências negativas para o desenvolvimento da região.
Mesmo após um acórdão favorável do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em outubro de 2021, o licenciamento continua bloqueado.
Impacto potencial na economia regional
O empreendimento, denominado Complexo Aeroportuário e Empresarial do Andaraguá, promete elevar significativamente o Produto Interno Bruto (PIB) da região.
O projeto inclui a construção de uma pista de pouso com o dobro do tamanho da pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e a instalação de 847 mil metros quadrados de galpões industriais semelhantes às Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs).
Segundo estudos realizados pela Icipar Empreendimentos e Participações S/A, o complexo poderia não só aumentar o PIB de Praia Grande e São Vicente, mas também promover um crescimento de 20% em municípios com atividade econômica mais modesta, como Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.
Desafios administrativos e políticos
O empresário André Ursini, acionista do Complexo Andaraguá, destacou que a falta de continuidade administrativa na Cetesb, que já teve três governadores diferentes em quatro anos, pode ter contribuído para a morosidade no processo de licenciamento.
“O peso da mão do Governo do Estado é fundamental para projetos como o Andaraguá. Esse não deveria ser o projeto de um empreendedor, deveria ser um projeto de Estado”, afirmou Ursini.
Ele acredita que a falta de uma solução integrada está prejudicando um projeto que poderia trazer grandes benefícios para a região.
Perspectivas futuras e benefícios
O projeto do Andaraguá é ambicioso e visa criar um ambiente de negócios robusto, incluindo não apenas o aeroporto, mas também indústrias e um centro de compras com 87 lojas.
Além disso, a área de 12 milhões de metros quadrados, localizada às margens da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, será parcialmente preservada como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com a criação de uma fundação destinada à capacitação da mão de obra local.
O que está em jogo
Com um potencial de gerar até 58 mil empregos diretos e indiretos, o Complexo Andaraguá representa uma oportunidade de desenvolvimento econômico sem precedentes.
“É emprego de qualidade, com salários acima da média. E hoje não existe mais indústria como a gente via há 30, 40 anos em Cubatão, com aquelas chaminés. Hoje, a indústria é limpa”, explica André Ursini.
Enquanto a burocracia continua a emperrar o avanço do projeto, a necessidade de uma solução rápida e eficaz torna-se cada vez mais evidente.
O Complexo Andaraguá não é apenas um projeto de grande escala; é uma promessa de mudança econômica e social para toda a região.
A pergunta que fica é: quanto tempo mais a região terá que esperar por um avanço real? Você acredita que a falta de uma solução rápida para o projeto do Andaraguá pode afetar outras iniciativas de desenvolvimento econômico na região? Compartilhe sua opinião nos comentários!