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Construção de Aeroporto de mais de 1 BILHÃO que geraria 58 MIL empregos está parada há quase duas décadas! Burocracia trava obra que aumentaria em 20% o PIB da região

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 16/09/2024 às 23:00
Atualizado em 17/09/2024 às 11:35
Aeroporto de R$ 1,5 bi está parado há 18 anos! Entenda como a burocracia está travando um projeto que poderia gerar 58 mil empregos.
Aeroporto de R$ 1,5 bi está parado há 18 anos! Entenda como a burocracia está travando um projeto que poderia gerar 58 mil empregos.

Descubra por que a construção do gigante aeroporto de R$ 1,5 bilhão, que poderia criar até 58 mil empregos, está estagnada há quase duas décadas!

Em um cenário onde oportunidades de crescimento e desenvolvimento econômico estão à espera, um projeto colossal está estagnado devido à complexa teia de burocracia.

O que poderia ser uma virada para a economia da Região Metropolitana da Baixada Santista está preso em um mar de incertezas.

A construção de um aeroporto planejado para gerar até 58 mil empregos e movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão está há quase duas décadas paralisada.

O motivo? A burocracia e uma série de entraves administrativos que bloqueiam o avanço de um projeto com potencial transformador.

A luta contra a burocracia no aeroporto

Desde que a Cetesb, a agência ambiental vinculada ao Governo do Estado, retrocedeu e suspendeu a licença ambiental há quatro anos, o projeto do aeroporto tem enfrentado enormes desafios.

De acordo com Nilson Regalado do jornal Gazeta de S. Paulo, a suspensão não só travou o andamento da obra, como também desencadeou uma série de consequências negativas para o desenvolvimento da região.

Mesmo após um acórdão favorável do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em outubro de 2021, o licenciamento continua bloqueado.

Impacto potencial na economia regional

O empreendimento, denominado Complexo Aeroportuário e Empresarial do Andaraguá, promete elevar significativamente o Produto Interno Bruto (PIB) da região.

O projeto inclui a construção de uma pista de pouso com o dobro do tamanho da pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e a instalação de 847 mil metros quadrados de galpões industriais semelhantes às Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs).

Segundo estudos realizados pela Icipar Empreendimentos e Participações S/A, o complexo poderia não só aumentar o PIB de Praia Grande e São Vicente, mas também promover um crescimento de 20% em municípios com atividade econômica mais modesta, como Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

Desafios administrativos e políticos

O empresário André Ursini, acionista do Complexo Andaraguá, destacou que a falta de continuidade administrativa na Cetesb, que já teve três governadores diferentes em quatro anos, pode ter contribuído para a morosidade no processo de licenciamento.

“O peso da mão do Governo do Estado é fundamental para projetos como o Andaraguá. Esse não deveria ser o projeto de um empreendedor, deveria ser um projeto de Estado”, afirmou Ursini.

Ele acredita que a falta de uma solução integrada está prejudicando um projeto que poderia trazer grandes benefícios para a região.

Perspectivas futuras e benefícios

O projeto do Andaraguá é ambicioso e visa criar um ambiente de negócios robusto, incluindo não apenas o aeroporto, mas também indústrias e um centro de compras com 87 lojas.

Além disso, a área de 12 milhões de metros quadrados, localizada às margens da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, será parcialmente preservada como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com a criação de uma fundação destinada à capacitação da mão de obra local.

O que está em jogo

Com um potencial de gerar até 58 mil empregos diretos e indiretos, o Complexo Andaraguá representa uma oportunidade de desenvolvimento econômico sem precedentes.

“É emprego de qualidade, com salários acima da média. E hoje não existe mais indústria como a gente via há 30, 40 anos em Cubatão, com aquelas chaminés. Hoje, a indústria é limpa”, explica André Ursini.

Enquanto a burocracia continua a emperrar o avanço do projeto, a necessidade de uma solução rápida e eficaz torna-se cada vez mais evidente.

O Complexo Andaraguá não é apenas um projeto de grande escala; é uma promessa de mudança econômica e social para toda a região.

A pergunta que fica é: quanto tempo mais a região terá que esperar por um avanço real? Você acredita que a falta de uma solução rápida para o projeto do Andaraguá pode afetar outras iniciativas de desenvolvimento econômico na região? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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