O conselho da Petrobras fez uma reunião na tarde desta sexta-feira, 24, para indicação do novo presidente da empresa
Marcio Weber, presidente do Conselho de Administração da Petrobras, declarou que vai promover uma reunião extraordinária do Conselho de Administração na segunda-feira, 27, para avaliar a nomeação de Caio Paes de Andrade, considerado na reunião realizada na última sexta-feira, para presidir a estatal.
O Celeg (Comitê de Elegibilidade) da Petrobras promoveu uma reunião nesta sexta-feira, 24, para avaliar o nome de Caio Andrade para ser presidente da estatal.
Antes da reunião que aconteceu na sexta-feira, fontes afirmaram que havia uma previsão de que o Conselho se reunisse para chancelar o nome de Andrade. A convocação para reunião de segunda-feira deveria ter sido enviada aos membros do colegiado entre o fim da sexta-feira e o fim de semana, sendo a reunião prevista para as 11h.
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Fontes afirmam que o nome de Caio de Andrade foi uma nomeação positiva
Segundo as mesmas fontes que afirmaram que antes da reunião, realizada nesta sexta-feira 24, Caio de Andrade já tinha sido cogitado para presidir a Petrobras, o nome de Caio teve uma conformidade positiva para os conselheiros que participaram da reunião.
O Celeg também faz parte do Cope (Comitê de Pessoas) da Petrobras, cujo é responsável por averiguar informações e requisitos dos indicados pelo governo para praticar cargos na estatal.
De acordo com um executivo da Petrobras que avaliou o currículo de Caio, embora haja alguns pontos controversos no seu histórico, que vão contra os requisitos necessários das regras de governança da estatal, eles não constituem impeditivo.
O atual secretário de Desburocratização do Ministério da Economia irá assumir a empresa no lugar de José Mauro Ferreira Coelho que renunciou aos cargos de presidente e conselheiro na última segunda-feira.
Conselho da Petrobras afirma que o nome indicado para presidir a estatal não cumpre requisitos mínimos
Caio Paes de Andrade, que foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia para ser o futuro presidente da Petrobras, antes da renúncia de José Mauro Coelho, poderá conseguir o cargo, uma vez que Mauro renunciou, nesta semana do dia 20, a presidência da estatal.
Se o nome de Caio for aprovado pelo comitê, que será realizado nesta segunda-feira, ele se tornará conselheiro e presidente da companhia.
Especialistas consultados pela Jovem Pan declararam que a indicação de Caio Paes de Andrade poderá ser aprovada. O entender é que não existem obstáculos que impeçam a aprovação, o que vai conta a opinião da conselheira Rosangela Buzanelli, membro do Conselho de Administração da Petrobras, que tem 35 anos na estatal.
Para ela, o indicado ao cargo de presidente não se enquadra nos perfis necessários para se tornar CEO da empresa.
“O candidato à presidente indicado pela União, de acordo com dados levantados pela imprensa, não atende os requisitos mínimos de capacitação técnica, segundo a Lei das Estatais e o próprio estatuto da empresa, que exige formação acadêmica na área e experiência em uma grande empresa similar ou no setor público por período mínimo”, comenta.
A alteração do comando da Petrobras, possui como objetivo atacar a Preços de Paridade de Importação (PPI). Contudo, conforme o presidente da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Edmar de Almeida, não existiria tempo hábil para o futuro presidente da estatal modificar a política de preços.
“São medidas que já foram debatidas no Congresso e que apresentam dificuldades ou desafios para serem implementadas, seja pelos impactos orçamentários, sobre déficit público, pela dificuldade regulatória de implementar essas mudanças a tempo das eleições”, disse Almeida.