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Conleste e conglomerado de empresas brasileiras vão instalar Termelétrica em Itaboraí

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 27/07/2019 às 01:00
Atualizado em 26/07/2019 às 19:24

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Termelétrica
Gás do Pré-sal

Infraestrutura já pronta na região, como o gasoduto rota 3 e oferta de gá natural a partir da UPGN do Comperj, favorecem o projeto idealizado para Itaboraí

O município de Itaboraí, no Rio de janeiro, que tanto sofreu com a paralisação das obras do Comperj, parece que aos poucos vai se recuperar, pelo menos se depender das próximas obras previstas para a região.
O Conleste (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense) e a D Energy Brasil, um conglomerado de empresas brasileiras, estão projetando instalar uma usina termelétrica (UTE) em Itaboraí para aproveitar o gás natural produzido no pré-sal.

Alguns fatores contribuíram para a escolha da região para receber a termelétrica de Pedra Bonita. O primeiro deles é o aproveitamento do gasoduto de rota 3 em construção pela McDermott, em Jaconé, para o escoamento do gás.
O outro fator de vantagem da escolha de Itaboraí seria a abundância do gás natural oriundo da UPGN que está sendo construída pela Kerui Metodo, no terreno do Comperj, em Itaboraí.

A termelétrica

A UTE Maria Bonita terá capacidade instalada de 1,5 GW e pelo cronograma inicial está prevista para entrar em operação em 2021.
O empreendimento demandará investimentos da ordem de US$ 1,5 bilhão e irá gerar aproximadamente 10 mil empregos diretos no pico das obras. O projeto é apoiado financeiramente ainda pela Qatar Energy.

Segundo o diretor-geral do ConLeste, João Leal, está otimista em função da oferta de gás natural na região e declarou: “O projeto está em momento de apresentação institucional. Considerando a pujança do gás que vai jorrar da UPGN, ele é um derivativo natural, uma consequência natural disso”.

O Protagonista

O gás natural tem mesmo assumido o papel de protagonista em muitos negócios da indústria de óleo e gás nacional nos últimos meses.
Em Junho o Click Petróleo e Gás já havia publicado que o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, declarou a possibilidade de construir uma termelétrica a gás no Comperj, também pensando em aproveitar o gás natural do pré-sal e a estrutura da UPGN.

“Estamos estudando uma ideia de construção de uma grande termelétrica a gás a partir do Comperj paralelamente ao memorando de entendimentos com a CNPC”, declarou na época o presidente da Petrobras.

Segundo o diretor do Conleste, mesmo que o governo faça a Termelétrica no Comperj, há demanda para mais uma UTE (Pedra Bonita) na região, tamanha o aumento da oferta de gás natural do pré-sal nos próximos anos.

Vale lembrar que um outro projeto está previsto para Macaé, um investimento US$ 700 milhões da Pátria Investimentos, Shell e Mitsubischi. A usina terá 565 MW de capacidade instalada e está prevista para entrar em operação em 2023.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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