Infraestrutura já pronta na região, como o gasoduto rota 3 e oferta de gá natural a partir da UPGN do Comperj, favorecem o projeto idealizado para Itaboraí
O município de Itaboraí, no Rio de janeiro, que tanto sofreu com a paralisação das obras do Comperj, parece que aos poucos vai se recuperar, pelo menos se depender das próximas obras previstas para a região.
O Conleste (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense) e a D Energy Brasil, um conglomerado de empresas brasileiras, estão projetando instalar uma usina termelétrica (UTE) em Itaboraí para aproveitar o gás natural produzido no pré-sal.
Alguns fatores contribuíram para a escolha da região para receber a termelétrica de Pedra Bonita. O primeiro deles é o aproveitamento do gasoduto de rota 3 em construção pela McDermott, em Jaconé, para o escoamento do gás.
O outro fator de vantagem da escolha de Itaboraí seria a abundância do gás natural oriundo da UPGN que está sendo construída pela Kerui Metodo, no terreno do Comperj, em Itaboraí.
- Que tal um trabalho com escala 12×36 e salário de R$1.780,00 + R$178,00 de assiduidade? O Sesc está com vagas de emprego abertas, inscreva-se até 28 de novembro
- Xiaomi surpreende o Brasil: Redmi Watch 5 Active chega com bateria de 18 dias, funções incríveis e preço irresistível!
- Angra 1: Primeira usina nuclear brasileira garante operação até 2044 com investimento de R$ 3,2 bilhões da Eletronuclear!
- Rede de Farmácias Pague Menos e Extrafarma abre processo seletivo com vaga noturna para Farmacêutico com salário de até R$ 3 mil + benefícios!
A termelétrica
A UTE Maria Bonita terá capacidade instalada de 1,5 GW e pelo cronograma inicial está prevista para entrar em operação em 2021.
O empreendimento demandará investimentos da ordem de US$ 1,5 bilhão e irá gerar aproximadamente 10 mil empregos diretos no pico das obras. O projeto é apoiado financeiramente ainda pela Qatar Energy.
Segundo o diretor-geral do ConLeste, João Leal, está otimista em função da oferta de gás natural na região e declarou: “O projeto está em momento de apresentação institucional. Considerando a pujança do gás que vai jorrar da UPGN, ele é um derivativo natural, uma consequência natural disso”.
O Protagonista
O gás natural tem mesmo assumido o papel de protagonista em muitos negócios da indústria de óleo e gás nacional nos últimos meses.
Em Junho o Click Petróleo e Gás já havia publicado que o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, declarou a possibilidade de construir uma termelétrica a gás no Comperj, também pensando em aproveitar o gás natural do pré-sal e a estrutura da UPGN.
“Estamos estudando uma ideia de construção de uma grande termelétrica a gás a partir do Comperj paralelamente ao memorando de entendimentos com a CNPC”, declarou na época o presidente da Petrobras.
Segundo o diretor do Conleste, mesmo que o governo faça a Termelétrica no Comperj, há demanda para mais uma UTE (Pedra Bonita) na região, tamanha o aumento da oferta de gás natural do pré-sal nos próximos anos.