Autoridades minimizam tensões enquanto analistas veem demonstração de força em meio ao conflito na Ucrânia!
De acordo com exame, a movimentação de submarinos nucleares em Cuba tem gerado atenção global. Na última quinta-feira, o USS Helena, da classe Los Angeles, chegou à ilha para fazer frente aos quatro navios de guerra russos, incluindo o imponente submarino Kazan. Essa visita incomum é vista como uma tentativa de Moscou de mostrar poderio militar, especialmente em meio ao crescente apoio ocidental à Ucrânia.
USS Helena e Kazan: Gigantes submarinos frente a frente
O USS Helena (SSN-725), nomeado em homenagem à cidade de Helena, Montana, é uma embarcação de quase 110 metros, equipada com tecnologia stealth para minimizar sua detecção por radar e sonar. Lançado em 1986, o submarino é capaz de transportar uma variedade de armamentos, incluindo torpedos, mísseis de cruzeiro e balísticos, o que o torna uma força formidável nos mares.
Por outro lado, o submarino nuclear russo Kazan, comissionado em 2021, mede mais de 140 metros e possui capacidades similares em termos de velocidade e poder de fogo. Ambas as embarcações estão preparadas para missões de ataque, reconhecimento, vigilância e apoio de forças especiais por longos períodos, sem a necessidade frequente de reabastecimento.
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Operações estratégicas em Cuba
A presença dos submarinos em Cuba, embora oficialmente não ameaçadora segundo Havana e Washington, é interpretada por muitos como uma demonstração de força da Rússia. O Comando Sul dos EUA descreveu a chegada do USS Helena à Baía de Guantánamo como parte de uma “visita de rotina ao porto“, enquanto o Kremlin minimizou preocupações sobre a instalação de uma base militar russa na ilha.
O submarino Kazan chegou a Havana na quarta-feira, acompanhado pela fragata Almirante Gorshkov, um navio petroleiro e um rebocador de salvamento, após exercícios no Atlântico. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que estas são “práticas normais para uma grande potência marítima como a Rússia“, e que não há motivo para alarme.
Contexto geopolítico e tensionamento global
A chegada dos submarinos ocorre num momento delicado. Recentemente, o presidente russo Vladimir Putin criticou a entrega de armas de longo alcance pelo Ocidente à Ucrânia, sugerindo que a Rússia poderia responder fornecendo armamentos a outros países. Esta visita naval acontece pouco depois do presidente cubano Miguel Díaz-Canel expressar apoio a Moscou e condenar a “manipulação geopolítica” dos EUA.
As forças armadas dos EUA estão monitorando de perto a presença dos navios russos, mas afirmam que não representam uma ameaça direta. No entanto, a movimentação é um claro lembrete das tensões globais e do delicado equilíbrio de poder entre as nações.
Tecnologia e capacidade militar
O USS Helena, com uma tripulação de cerca de 130 a 140 marinheiros, destaca-se por sua avançada tecnologia stealth e capacidade de ataque de longo alcance. Equipado para lidar com diversas ameaças, o submarino exemplifica a estratégia de defesa americana.
O Kazan, representando uma das mais novas adições à frota russa, não fica atrás em termos de tecnologia e capacidade ofensiva. A Rússia tem investido significativamente em modernizar sua marinha, e o Kazan é um símbolo desse esforço, capaz de operar em missões complexas e por períodos prolongados.
Com essa movimentação, tanto os EUA quanto a Rússia deixam claro que continuam a investir em sua presença militar estratégica, utilizando submarinos nucleares como peças-chave em seu tabuleiro geopolítico.