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O fim do Comperj agora é oficial – Petrobras e a CNPC também cancelam um outro negócio em Marlim

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 18/12/2019 às 23:01

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Se ainda havia alguma esperança pela retomada do Comperj, ela foi finalizada nesta quarta-feira com nota oficial da Petrobras. Conselho de Administração da estatal busca alternativas para Itaboraí

O estudo de viabilidade econômica relativo à finalização da construção da refinaria do Comperj, foi concluída pela Petrobras nesta quarta-feira(18), juntamente com a empresa chinesa CNPC e suas afiliadas,. O estudo demonstrou que a finalização da construção da refinaria não apresenta atratividade econômica.

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Em consonância com os acordos celebrados, os projetos relacionados à parceria estratégica, que também compreendia a participação de 20% da CNPC no cluster de Marlim (concessões de Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste), foram encerrados sem a efetivação do negócio.

Dessa maneira, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o início de providências para cancelamento do projeto e solicitou um levantamento de alternativas para a área do Comperj, localizado em Itaboraí, no Rio de Janeiro.
Dentre as alternativas, a Petrobras estuda a integração da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) com algumas unidades hibernadas do Comperj para a produção de lubrificantes básicos e combustíveis de alta qualidade a partir de produtos intermediários da Reduc. Os produtos seriam enviados para processamento no Comperj por meio de dutos.

O estudo ainda inclui a possibilidade de construção de uma termelétrica, em parceria com outros investidores, utilizando gás natural do pré-sal.

Rota 3 mantida

Está mantida a implantação do Projeto Integrado Rota 3, que abrange o gasoduto Rota 3, a unidade de processamento de gás natural (UPGN) e o conjunto de utilidades necessárias para sua operação, que permitirá o escoamento de 21 milhões de metros cúbicos por dia de gás do pré-sal a partir de 2021.
Os projetos em estudo estão em linha com o Plano Estratégico 2020-2024, que visa atuar de forma competitiva nas atividades de refino e gás, e sua efetiva implementação dependerá da conclusão dos estudos de viabilidade.

A Petrobras e a CNPC seguirão buscando novas oportunidades de negócios conjuntos, fortalecendo o laço iniciado em 2013, com a parceria na área de Libra, seguido da aquisição, em 2017, do Bloco de Peroba (juntamente com a BP), e, recentemente, do direito de exploração e produção do volume excedente ao Contrato de Cessão de Cessão Onerosa do campo de Búzios.
A decisão da companhia está alinhada à permanente otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da Petrobras, visando à maximização de valor para seus acionistas.

Fonte: Petrobras

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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