Iata alertou para a disparidade entre os preços locais e os custos globais do petróleo.
A Iata, associação internacional de companhias aéreas, está pedindo medidas do governo federal e da Petrobras (PETR4) para ajustar a forma como o combustível de aviação é cobrado no Brasil, devido aos preços do querosene de aviação considerados ‘excessivamente altos’ pela associação.
Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), os preços locais do combustível não condizem com a realidade de um país produtor de combustíveis, o que é um dos principais desafios enfrentados pelo setor da aviação no Brasil. A alta nos preços do petróleo também tem impacto direto nos custos das companhias aéreas.
Combustíveis de aviação: Petrobras ajusta preços baseados em fatores globais
A cada início de mês, a Petrobras promove ajustes nos preços do combustível de aviação, levando em consideração variáveis como os preços globais do petróleo e taxas de câmbio.
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Monopólio e custos administrativos afetam preços do combustível de aviação
O chefe da Iata nas Américas, Peter Cerda, destacou que a posição de monopólio da Petrobras e os custos administrativos adicionais cobrados pelo fornecedor resultam em preços de combustível de aviação artificialmente inflacionados.
Reclamações das companhias aéreas sobre preços de combustíveis
Companhias aéreas locais, incluindo a Azul (AZUL4), têm se queixado dos altos preços do combustível de aviação. O presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, afirmou que o Brasil tem ‘o combustível mais caro do mundo’.
Impacto do preço do combustível de aviação nos custos das companhias aéreas
O combustível de aviação representa cerca de 40% dos custos totais de uma companhia aérea no Brasil, enquanto a média global é de 30%. Segundo a Iata, em um momento de preços excepcionalmente altos em todo o mundo, isso gera impactos significativos nos custos operacionais.
Reclamações sobre impostos cobrados sobre o querosene
Além dos altos preços do combustível de aviação, as companhias aéreas reclamam dos impostos cobrados sobre o querosene no Brasil, afirmando que isso impacta negativamente a competitividade do setor.
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Fonte: Info Money