Rússia aposta em usina nuclear flutuante para levar energia para regiões remotas
A energia nuclear sempre foi alvo de muitas controvérsias ao longo das últimas décadas. Contudo, nada se compara com usinas nucleares flutuantes, onde eles se movem e andam por rios e pequenas cidades com difícil acesso em navios gigantes.
Os chamados Reatores Nucleares Flutuantes estão ganhando destaque na Rússia e em alguns países do norte da Europa. O interesse nesta tecnologia é alto porque veem com fundamental para o desenvolvimento de regiões remotas.
Com as mudanças climáticas, as geleiras do ártico estão derretendo, expondo riquezas de recursos naturais que nunca antes foram vistos. Contudo, para explorar essa riqueza é necessário construir uma infraestrutura nestes locais remotos. Por conta desse problema as usinas nucleares flutuantes ganham força para a geração de energia nestas regiões.
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Afinal, como é feito um reator nuclear flutuante
Construir uma usina nuclear flutuante é complexa, já que demanda muito mais trabalhos e mecanismos de segurança do que uma usina convencional feita em solo. Hoje, já existem equipamentos no ártico com reatores nucleares, como quebra-gelos e submarinos.
Contudo, o grande desafio é fazer um com que o reator se torne o ponto principal do navio. Além disso, é muito importante proteger o reator nuclear de temperaturas extremas, além de tsunamis que podem atingir a embarcação. Um acidente envolvendo um barco com reator nuclear flutuante traria consequências inimagináveis ao meio ambiente.
Em 2018, o Rússia lançou a sua usina nuclear flutuante, a Akademik Lomonosov. Esse projeto possui uma forma de reator d’água pressurizada, gerando água aquecida em alta pressão. O equipamento transfere a energia térmica para outro sistema de baixa pressão.
Outro grande problema é a questão dos dejetos radioativos, sendo encontrado como forma de líquido radioativo. O reator de água pressurizada, em caso de acidente, pode liberar na atmosfera material radioativo.
Qual o motivo de se investir em uma usina nuclear em um navio
Construir uma usina nuclear já é uma tarefa muito difícil e cara, agora uma usina nuclear flutuante dá ainda mais trabalho. O principal objetivo de um projeto desse é abastecer com energia industrias e locais muito remotos.
A Akademik Lomosov, por exemplo, foi construída para abastecer o norte da Rússia. Essas comunidades isoladas poderão se desenvolver com a presença deste navio na região.
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