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Como é feita a atracação de um navio no Porto de Itapoá: envolve práticas precisas e o uso de rebocadores para garantir a segurança e eficiência no manuseio dos enormes navios porta-contêineres

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 25/04/2024 às 13:52
Como é feita a atracação de um navio no Porto de Itapoá: envolve práticas precisas e o uso de rebocadores para garantir a segurança e eficiência no manuseio dos enormes navios porta-contêineres
Atracação eficiente no Porto Itapoá Foto: Porto de Itapoá/Divulgação

No Porto de Itapoá, a operação de atracação de navios porta-contêineres envolve técnicas precisas e colaboração entre práticos e rebocadores, garantindo uma manobra segura e eficiente dentro de um dos portos mais modernos e ágeis da América Latina.

No Porto de Itapoá, um dos mais eficientes da América Latina, a atracação de um navio é uma operação que combina técnica, precisão e muita segurança. Esta atividade essencial permite que os gigantescos navios porta-contêineres, com contêineres tão grandes quanto carretas de três eixos, sejam carregados e descarregados com eficiência.

Durante a atracação, o papel do prático é crucial. Este profissional é especializado nas particularidades do canal portuário local e assiste o comandante do navio, que não está familiarizado com as águas restritas do porto. O prático é responsável por planejar a rota do navio, considerando fatores como a profundidade da água e as condições da maré, garantindo que o navio navegue de forma segura até o cais.

Quando um navio se aproxima do porto, inicialmente pode ancorar ou ficar à deriva

Quando um navio se aproxima do porto, inicialmente pode ancorar ou ficar à deriva enquanto espera permissão para atracar. Uma vez autorizado, o prático embarca no navio utilizando uma escada de quebra-peito e se dirige ao passadiço para começar a manobra de atracação.

A manobra é delicada e requer o uso de rebocadores, pequenas embarcações potentes que ajudam a posicionar o navio no cais. Esses “tratores das águas” são fundamentais, especialmente quando o navio é tão grande que não pode manobrar sozinho de forma segura dentro do porto.

Prático comunica-se constantemente com os rebocadores via rádio VHF

O prático comunica-se constantemente com os rebocadores via rádio VHF, dando instruções específicas para cada um, conforme necessário. Este trabalho em equipe entre o prático e os pilotos dos rebocadores é essencial para o sucesso da operação.

Conforme o navio se aproxima do cais, são utilizados propulsores transversais (bow thrusters) para ajustar sua posição com precisão. Uma vez alinhado com o cais, o navio é amarrado com cabos aos cabeços de amarração, que são estruturas projetadas para segurar o navio firmemente.

Após o navio estar seguro, o prático conclui sua tarefa e desembarca

Após o navio estar seguro, o prático conclui sua tarefa e desembarca. A operação de atracação termina com o navio firmemente preso ao cais, pronto para o processo de carga e descarga. Este processo não só destaca a importância da habilidade e conhecimento dos práticos mas também sublinha a eficiência e a modernidade das instalações e operações no Porto de Itapoá. Com uma estrutura organizada e processos bem estabelecidos, o porto se mantém como um ponto crucial para o comércio exterior brasileiro.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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