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Com torres eólicas maiores e e com mais tecnologia, energia eólica deve ficar muito mais barata no futuro; queda pode ser de até 35% até 2035

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 15/04/2021 às 18:34
Atualizado em 16/04/2021 às 00:10
energia eólica / pixabay
energia eólica / pixabay

A tecnologia avançará e tudo indica que o uso de energia eólica ficará muito mais barato no futuro

Em uma pesquisa da Lawrence Berkeley National Laboratory (Berkeley Lab), um dos maiores especialistas em energia eólica no mundo, trouxe uma notícia animadora para o futuro da energia limpa. A entidade acredita que será cada vez mais barato ter energia eólica em casa. Os principais motivos são o avanço da tecnologia e avanços também na área comercial, como incentivos governamentais e redução de impostos.

Os especializas da Barkley Lab acreditam que até 2035 os custos da energia eólica irá cair entre 17% e 35%. Até 2050, a redução de custos deve ser 37% a 49%. Essa redução de custos será impulsionada por turbinas eólicas muito maiores e ainda mais eficientes, aliado redução de todos os custos para a implementação da tecnologia.

A Berkeley Lab já tinha feito um estudo semelhante em 2015, onde mostrava uma previsão de custos que é o dobro da nova avaliação: ”A energia eólica experimentou reduções de custos aceleradas nos últimos anos, tanto onshore quanto offshore, tornando as previsões de custos anteriores obsoletas”, destacou.

O estudo inda destaca que mesmo avançada a tecnologia onshore e offshore, há muito espaço para novas melhorias nas tecnologias e redução ainda maior dos custos. Com isso, os estudos ainda indicam que tem uma chance de 10% de que os custos sejam ainda maiores do que o cenário mais provável: entre 38% e 53% até 2035 e 54% à 64% até 2050.

Mais tecnologia para diminuir os custos da energia dos ventos

O estudo revela que um dos principais pontos para acreditar que no futuro será bem mais barato a energia eólica são o tamanho da turbina. A energia onshore deve ser um aumento na classificação dos geradores, passando para 5,5 MW em 205, contra 2,5 MW em 2019. Além disso, outros fatores como diâmetro do rotor e alturas dos cubos deve fazer as torres serem ainda mais eficientes. A energia offshore também deve ganhar mais espaço no mercado.

Caso os custos continuem caído, a energia eólica do futuro terá uma participação inda maior no mercado: ”Se tudo o mais for igual, essas tendências permitirão que o vento desempenhe um papel maior no fornecimento de energia global do que se pensava anteriormente, ao mesmo tempo em que facilita a descarbonização do setor de energia”, disse Joachim Seel.

Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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