Após o longo período de isolamento devido à Covid-19 e a comemoração do Ano Novo Lunar, o mercado de celulose da China está em alta. O primeiro bimestre do ano foi de grandes resultados comerciais para a Suzano quanto ao comércio da matéria-prima no país.
A companhia multinacional de celulose Suzano está comemorando o retorno do seu crescimento no mercado chinês em 2023. Após um período de queda nas ações da companhia, ela voltou a se reerguer na produção e comercialização do produto na China. Os motivos por trás da melhora são claros: o afrouxamento das atividades pós-Covid-19 e as comemorações do Ano Novo Lunar, que ocorrem no mês de fevereiro.
Suzano retoma crescimento de produção e comercialização de celulose no mercado da China, com alta na demanda durante o Ano Novo Lunar
A Suzano finalizou o primeiro bimestre de 2023 com bons resultados quanto à demanda de celulose no mercado da China. A companhia havia passado por um momento de fortes quedas nas ações no país, devido à baixa comercialização e produção da matéria-prima.
Agora, os executivos da multinacional destacam um momento de melhora no cenário do país, após um longo período de isolamento causado pela pandemia do Covid-19.
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O retorno das atividades comerciais no país trouxe um ar de otimismo para diversas companhias da China, incluindo a Suzano.
Além disso, a empresa destaca que as comemorações do Ano Novo Lunar, que ocorrem durante o mês de fevereiro, causaram uma forte expansão na procura pela celulose no país.
Eles ainda reafirmaram o compromisso com o povo chinês, que retoma a confiança no país após crises nas ações.
“Na China, após o Ano Novo (Lunar), notamos otimismo nos clientes, com confiança em níveis maiores de produção”, afirmou o diretor executivo de celulose da Suzano, Leonardo Grimaldi, em conferência com analistas. “A demanda em janeiro foi maior que em dezembro e em fevereiro voltou a subir, para níveis próximos dos históricos”.
Ele ressaltou ainda que a demanda pela celulose no mercado da China deve aumentar durante as próximas semanas.
Isso ocorre pois o país retomou o contato com diversas outras nações para acordos comerciais, além de, claro, a volta da produção de diversos produtos na região.
Companhia se recupera da queda das ações com o aumento na demanda pela celulose no mercado da China nesse primeiro bimestre do ano
As ações da Suzano recuavam de maneira intensiva ao longo dos últimos meses, em razão da baixa produtividade no mercado de celulose chinês.
No entanto, a empresa vem se reerguendo no cenário atual, divulgando grandes resultados, como o desempenho operacional medido pelo Ebitda disparou quase 30%, praticamente em linha como o esperado por analistas, segundo dados da Refinitiv.
O presidente-executivo da Suzano, Walter Schalka, destacou que ela pode reduzir de maneira considerável os custos operacionais durante o ano de 2023, com a queda nos preços do petróleo no cenário internacional.
“A queda do petróleo gera menor custo de madeira por conta do transporte e a queda dos químicos reduz nosso custo variável. Se continuarem no patamar que estão agora em fevereiro, vamos começar a ver queda gradativa do custo caixa porque já estamos com custos menores do que no final do ano passado”, afirmou o executivo.
Para os próximos meses, a expectativa da Suzano é de um mercado ainda mais favorável quanto à demanda de celulose na China, com grandes resultados financeiros.