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Nova moto com motor de 373 cc prevista para 2026 promete conforto, estilo retrô e novo capítulo na linha Avenger; conheça a Bajaj Avenger 400 2026
A Bajaj Auto, uma das maiores fabricantes de motocicletas da Índia e parceira da KTM, prepara uma grande atualização para sua linha de motos de estilo “cruiser”. O novo modelo, que deve chegar ao mercado em 2026, é a Bajaj Avenger 400 2026, uma moto de estilo clássico retrô, motor 373 cc derivado da KTM Duke 390 e foco total em conforto e viagens longas, um segmento ainda pouco explorado no Brasil. O projeto marca a tentativa da Bajaj de unir o visual consagrado das Avenger tradicionais com a performance moderna de motores maiores, tecnologia embarcada e componentes herdados das parcerias globais do grupo. Se confirmada, a nova Avenger será o maior salto evolutivo da linha desde seu lançamento em 2005, quando estreou na Índia com motores 150 cc e 220 cc.
Herança clássica e ambição moderna
O design da nova Avenger 400 segue a receita tradicional das “cruisers” de estrada: tanque alongado, assento duplo em nível rebaixado, guidão largo e posição de pilotagem relaxada.
O visual é inspirado em ícones americanos como a Harley-Davidson Street 750, mas adaptado à realidade asiática, com peso reduzido e manutenção acessível.
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O grande diferencial será o motor monocilíndrico de 373 cc, com refrigeração líquida, injeção eletrônica e potência estimada entre 39 e 40 cv, o mesmo propulsor utilizado na KTM 390 Duke e Dominar 400, também fabricadas pela Bajaj.
O torque deve ficar em torno de 3,5 kgfm, o suficiente para garantir retomadas rápidas e conforto em estradas abertas — uma das principais exigências dos fãs de “cruisers”.
Conforto de sobra e eletrônica atualizada
A Avenger 400 2026 também deve estrear com suspensão dianteira invertida, freios a disco com ABS de duplo canal e painel TFT digital, que deve substituir o painel analógico das versões atuais.
O assento largo, o encosto para o garupa e o centro de gravidade baixo reforçam a vocação touring da moto, que busca oferecer conforto superior em viagens longas, sem abrir mão de dirigibilidade no uso urbano.
De acordo com reportagens indianas do portal 91Wheels e BikeWale, a moto utilizará uma nova plataforma de chassi tubular leve, projetada para reduzir vibrações e melhorar a estabilidade em altas velocidades.
O consumo estimado é de 25 a 30 km/l, dependendo do modo de condução — números competitivos para uma moto de quase 400 cc.
Rival direta das médias japonesas
Com a chegada da Avenger 400, a Bajaj entra em uma faixa de mercado dominada por modelos japoneses como Yamaha XMAX 300, Honda CB 300F Twister e Kawasaki Eliminator 400, mas com uma proposta de preço bem mais acessível.
Na Índia, a estimativa é que o modelo chegue custando o equivalente a R$ 23 mil, o que a colocaria, em caso de importação, com preço final no Brasil entre R$ 30 mil e R$ 35 mil, abaixo da faixa de motos médias nacionais, tornando-se uma das “cruisers” mais baratas do mundo.
A Bajaj aposta na fórmula “preço acessível + visual retrô + conforto de viagem”, que tem atraído motociclistas jovens e experientes que desejam uma moto imponente, mas de fácil manutenção.
Possível chegada ao Brasil
Desde 2022, a Bajaj vem reforçando sua presença no Brasil com modelos como Dominar 160, Dominar 200 e Dominar 400, e já estuda ampliar sua linha com novas opções de médio porte. A possível produção da Avenger 400 em Manaus (AM) está em análise, segundo informações de bastidores publicadas por Motor1 Brasil.
Caso o modelo receba sinal verde, ele pode ser lançado no país entre o final de 2026 e início de 2027, como uma opção para quem deseja um estilo de moto mais “cruiser”, confortável e de pegada clássica, algo praticamente inexistente em faixas de preço abaixo de R$ 50 mil.
A volta das motos de estrada clássicas
O ressurgimento das cruisers médias está ganhando força em mercados emergentes. Marcas como Royal Enfield e Keeway já provaram que há um público fiel a esse estilo, e a Bajaj quer aproveitar o momento.
A Avenger 400 2026 surge como símbolo da reinterpretação moderna das motos de estrada, combinando torque, estilo e conforto com tecnologia e economia.
Seu posicionamento como uma cruiser intermediária com DNA de esportiva pode colocá-la entre os modelos mais interessantes do próximo ciclo global de lançamentos, especialmente se a marca confirmar sua chegada à América Latina.
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