Algumas cidades litorâneas de Santa Catarina (SC), como Itajaí, Navegantes, Palhoça, São José e Balneário Camboriú, estão com preços do diesel inflacionados, que flerta a R$ 8. Atualmente, os postos estão cobrando R$ 7,69 em cidades vizinhas ao litoral, como é o exemplo de Brusque, um dos municípios onde houve o levantamento regional do CPG. A gasolina, entretanto, tem queda para menos de R$ 6, sendo vendida de R$ 5,96 a R$ 5,99.
A Petrobras anunciou, nesta semana, que estaria diminuindo os preços dos combustíveis em R$ 0,2 direto das refinarias. Os impactos já são sentidos em algumas cidades vizinhas ou do litoral de Santa Catarina (SC), onde os postos estão cobrando valores abaixo de R$ 6 para o litro da gasolina. Enquanto isso, o preço do diesel continua elevado, sendo um dos maiores da história do povo catarinense: essa é a primeira vez no estado que este combustível tem o valor mais alto que a gasolina.
Para o levantamento de preços, o CPG utilizou como fonte moradores litorâneos e do Vale do Itajaí, formado por cidades como Itajaí, Brusque, Guabiruba, Blumenau e outras.
Região Sul teve maior queda nos preços de gasolina e diesel
De acordo com dados compartilhados pelo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), é estimado que a região Sul do Brasil enfrentou as maiores quedas nos preços de combustíveis no mês de julho. A queda foi acima de 12%.
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Em relação ao etanol, entretanto, um dos estados brasileiros que tiveram maior queda de preços foi São Paulo (SP). A queda nacional de combustíveis, levando em conta todas as refeições brasileiras, foi de 10% no mês de julho, acentuada principalmente após a aprovação de projetos do governo federal, administrado por Jair Bolsonaro, para a diminuição dos tributos de ICMS.
A empresa de software de logística, Pathfind, afirmou que, além das taxas de ICMS estarem menores, o governo também fornece um auxílio de R$ 1 mil para os caminheiros, que serve para auxiliar os autônomos a suprirem os aumentos do diesel. Apesar disso, de acordo com a instituição, os auxílios ainda são insuficientes para suprir as demandas do setor de logística, visto que deverão terminar o ano com inflação de 10% que não será repassada para o consumidor final, causando prejuízo e estagnação para o ramo em 2022.
Segundo uma matéria compartilhada pelo CNN, ao final do ano de 2020, o diesel tinha a média nacional de preços a R$ 3,63. Entretanto, em menos de 24 meses depois, houve a duplicação de seu valor. Alguns aspectos influenciam para que haja esta instabilidade, como a dependência do Brasil em importar refinos do exterior por não conseguir suprir a sua demanda interna: a cada dia, o país importa mais de 30 mil barris de petróleo refinado sendo que poderia contar com usinas de refino para realizar este trabalho, como a COMPERJ, que foi elaborada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva mas nunca foi terminada. Além disso, sequer produziu um barril de petróleo refinado, mesmo com os investimentos de alto custo. Hoje, por causa da inflação e desvalorização do real que chega a dois dígitos, seria necessário R$ 200 bilhões para terminar a construção.
Barril do petróleo apresenta queda nas próximas semanas com novas parcerias dos Estado Unidos – além de Santa Catarina (SC)
De acordo com especialistas do Seu Dinheiro, o valor do barril do brent (bruto) caiu cinco vezes nas últimas seis recessões econômicas. Atualmente, está apresentando alta de 55% em seu acumulado das últimas 53 semanas, apesar disso, a elevação é menor que o acumulado dos meses anteriores, que chegou a mais de 100%.
Os Estados Unidos vem criando novas parcerias com a Arábia Saudita para que haja o fornecimento de barris com o comércio internacional e, assim sendo, consigam suprir o buraco econômico deixado pelo fim de parcerias e importações de petróleo vindo da Rússia após o estouro da guerra com a Ucrânia ao final do mês de fevereiro.