A Brenmiller Energy, em parceria com a Fortlev, inaugurou uma unidade de 1MWh no Brasil, na cidade de Anápolis, localizada no estado de Goiás (GO). O objetivo do projeto era garantir uma redução de gastos com combustíveis em até 75% e diminuir as emissões de dióxido de carbono no meio ambiente.
Com o sistema denominado como bGen, a Fortlev terá a possibilidade de trocar o uso de gás natural em seus processo por energia renovável utilizando a biomassa para a fabricação dos tanques de água de plástico, reduzindo, assim, as emissões de gases de efeito estufa em 800 toneladas métricas por ano. O investimento milionário em energia acontecerá em uma cidade de Goiás (GO).
O sistema é complexo e permite que as rochas trituradas sejam aquecidas a mais de 600 graus para poderem armazenar energia térmica por alguns minutos. Esta energia térmica seria utilizada para formar o vapor com o uso de água que, posteriormente, servirá para moldar os plásticos e outros produtos que são ofertados pela empresa para a indústria.
Esse é o primeiro projeto presente na América do Sul que permitirá uso de energia térmica na indústria
De acordo com o informado pela Brenmiller Energy, esta deverá ser um dos primeiros projetos da América do Sul ao contar uma tecnologia de energia térmica para redução dos gastos de combustíveis, principalmente com a produção de plásticos. Esse sistema também permite que haja coleta de todo o calor residual pelas chaminés e seja levado para os dutos, onde poderá haver melhor aproveitamento do seu uso. Estima-se que a produtividade esteja entre 1 e 1.000 MWh para cada uma das unidades.
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“Ele também pode descarregar eletricidade usando um sistema de turbina a vapor com um tempo de inicialização de mais de cinco minutos.”
Avi Brenmiller, presidente e CEO da Brenmiller Energy disse: “Nossa tecnologia bGen permite que essas empresas comecem a usar recursos de energia renovável e calor residual para produzir eficientemente vapor limpo, água quente e ar quente sob demanda, permitindo-lhes descarbonizar seu processo térmico – e em alguns casos, como Fortlev, reduzem seus custos de combustível ao fazê-lo.”
Além de Goiás (GO): Muitas empresas além das brasileiras estão investindo massivamente no uso de energia renovável
O alto crescimento populacional e a falta de espaço faz com que muitos países decidam realizar a sua transição energética o mais breve possível a fim de diminuir a sua dependência com o uso de petróleo e carvão. Um exemplo claro disso é o Japão, que anunciou que mais de um terço de toda a sua matriz energética deverá ser formada, até o ano de 2030, por energias renováveis.
Os japoneses estão investindo na construção de usinas offshore, ou seja, que estão fora da costa, justamente pela falta de espaço. Deste modo, poderão aproveitar o espaço que possuem na ilha para a construção de novas empresas e prédios para a população.
Inúmeros desenvolvimentos estão sendo fabricados para a transição energética mais barata. Uma das pesquisas de destaque desta semana foi elaborada pela Origami Solar, que mostra que o uso de aço em vez do alumínio para a produção de painéis solares pode reduzir as emissões de dióxido de carbono em até 94% em simultâneo em que reduz os gastos das empresas para a produção das placas fotovoltaicas, principalmente porque são mais finos.
Outra pesquisa recente, que chamou a atenção, foi sobre a possibilidade de criar placas com o uso de algas marinhas. As algas recebem a luz solar e, dessa forma, captam o dióxido de carbono sobre o meio ambiente de modo a eliminar O2 e produzir o seu próprio alimento. Neste processo, há a produção de energia que poderia ser utilizada para fins domésticos.