Na prática, os valores representam cortes de 5 a 7 mil pessoas, em todo o mundo
O setor de óleo e gás tem enfrentado dias difíceis, desde o fortalecimento da propagação do coronavírus e as medidas restritivas para contê-lo. Com a baixa na demanda de todos os produtos derivados do petróleo e a queda dos preços do barril, os impactos no setor têm sido recorrentes. Desta vez, a multinacional Chevron anunciou que irá realizar um corte entre 10% e 15% no seu quadro de funcionários neste ano.
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O objetivo da redução, segundo a empresa, é reduzir custos diante da maior crise da indústria do petróleo das últimas décadas. Na prática, o que se comenta no mercado, é de que os cortes irão atingir cerca de 5 a 7 mil pessoas.
Em março deste ano, a Chevron havia anunciado um corte inicial de US$ 4 bilhões em seus programas de investimento. Agora em maio, a empresa informou um corte adicional de US$ 2 bilhões, alegando medida de resiliência para enfrentar a baixa demanda por petróleo.
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Referente ao corte do quadro de funcionários, a companhia disse que “Esta é uma decisão difícil, e não a tomamos de ânimo leve”.
Para Pierre Breber, diretor financeiro da empresa, as reduções devem atingir todos os setores da empresa, mas devem ser um pouco mais centralizadas nas funções corporativas e de suporte.
Agência Nacional do Petróleo (ANP) faz nova flexibilização de regras no abastecimento
Uma das medidas foi a não necessidade prévia de realização de vistoria das instalações de armazenamento de combustíveis para concessão da autorização de operação. Tal medida foi suspensa temporariamente devido ao cenário atual de pandemia, em que regras de isolamento social estão operantes.
Ainda, além de tal medida, o órgão desobrigou os produtores de combustíveis líquidos e de aviação do cumprimento de regras (resoluções) que determinam a formação de estoques de gasolina, diesel e querosene de aviação.