O Chevrolet Chevette, um sedã que se tornou um ícone nas ruas brasileiras, teve uma trajetória repleta de inovações e sucessos. Lançado com várias séries especiais e versões únicas, como o Chevette GP esportivo e o inusitado Chevette Jeans, este veículo definiu uma era.
O Chevrolet Chevette no Brasil experimentou sua primeira grande reforma em 1978, com uma restruturação focada na dianteira e novidades na traseira, incluindo lanternas com molduras cromadas. Em 1979, surgiram a versão de quatro portas e a curiosa versão Jeans. Com o advento dos anos 80, o Chevette introduziu um motor 1.4 a álcool e expandiu sua linha com a perua Marajó e o Chevette Hatch.
Cada versão trouxe suas peculiaridades, desde a Marajó com sua capacidade versátil de carga até o Hatch que, apesar de menor, oferecia mais espaço interno devido a uma otimização inteligente. O sucesso foi tanto que, em 1980, o Chevette atingiu o ápice de vendas no Brasil, com quase 95 mil unidades vendidas.
Motor e consumo do Chevrolet Chevette
O Chevrolet Chevette foi equipado com diversas opções de motor ao longo de sua produção. Inicialmente, ele vinha com um motor de 1.4 litro a gasolina, que posteriormente foi complementado por uma versão a álcool. Este motor 1.4 produzia em torno de 69 cavalos de potência e 10,1 kgfm de torque a 3600 RPM. Com o tempo, o Chevette evoluiu para incluir um motor mais robusto de 1.6 litros, que oferecia melhor desempenho, com cerca de 80 cavalos de potência e 11,6 kgfm de torque.
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O consumo de combustível do Chevette variava conforme o motor e o tipo de combustível utilizado. A versão 1.4 a álcool, por exemplo, tinha um consumo médio que podia chegar a 7 km/l na cidade e 10 km/l na estrada, enquanto as versões a gasolina apresentavam um consumo ligeiramente melhor, devido à maior eficiência energética desse tipo de combustível. O modelo 1.6, mais potente, consumia um pouco mais, porém oferecia uma performance superior, equilibrando a relação entre consumo e desempenho.
Chevette era avançado para sua época
Avançando para a década de 80, novidades como faróis quadrados, opções de luxo como rodas de liga leve e ar condicionado, e a versão esportiva Chevette Sr, marcaram a evolução do modelo. A série especial Ouro Preto e as melhorias contínuas em design e mecânica mantiveram o Chevette relevante no mercado.
No entanto, o final da trajetória do Chevette foi inevitável devido ao influxo de veículos importados no início dos anos 90, que trouxeram designs mais modernos e tecnologia avançada. Este fator crucial levou ao término da produção do Chevrolet Chevette em 1993, encerrando uma era gloriosa de duas décadas no mercado brasileiro. O legado do Chevette permanece, simbolizando uma época de inovação e sucesso da Chevrolet no Brasil.
Encerramento e legado do Chevrolet Chevette
O Chevrolet Chevette, após duas décadas de sucesso e inovação, encerrou sua produção no Brasil em 1993. O último modelo a sair da linha de montagem foi o Chevette L 1.6/S, representando o auge da evolução técnica do modelo com um motor que oferecia boa performance para a época.
Sabe qual carro substituiu o Chevettão?
A Chevrolet introduziu o Corsa como o sucessor do Chevette, inaugurando uma nova era de veículos compactos mais modernos e eficientes. O Corsa foi projetado para atender às demandas crescentes do mercado por carros mais econômicos e com tecnologia avançada.
Entre as diversas versões do Chevette, o S/R lançado em 1983 destaca-se como um dos mais emblemáticos, conquistando o coração dos entusiastas automotivos. Com um design esportivo e um motor robusto 1.6, o Chevette S/R não só marcou uma época como também deixou um legado duradouro, simbolizando a era de ouro do Chevrolet Chevette no Brasil.