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Carro sem volante, retrovisores e pedais? Agora tá liberado: Nova lei americana libera montadoras a vender carros sem esses itens essenciais!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 17/06/2025 às 20:37
volante - retrovisor - estados unidos - montadora - regra
foto/reprodução: Unsplash

Mudanças nas normas de segurança visam acelerar inovações e facilitar a produção de veículos autônomos, transformando a indústria automotiva

O sonho de veículos autônomos nos Estados Unidos ganhou um novo impulso com a recente mudança nas regras de segurança para montadoras.

Após anos de atrasos e frustrações devido a uma burocracia excessiva, o governo americano anunciou uma série de atualizações que facilitarão o desenvolvimento de carros sem volante e retrovisores, de acordo com o site notíciasautomotivas.

Essa mudança representa um marco importante na evolução da indústria automotiva, prometendo acelerar a chegada de inovações que podem transformar a mobilidade urbana.

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Mudanças significativas para as montadoras

A nova política foi divulgada pela NHTSA, a agência responsável pela segurança viária nos EUA, e promete reformular o processo de isenção Part 555.

Historicamente, esse processo tem sido um entrave para a aprovação de veículos com tecnologias inovadoras.

O secretário de Transportes, Sean Duffy, destacou os problemas enfrentados pelas montadoras, afirmando que “o processo de isenção Part 555 foi, com razão, criticado por levar anos, travando os desenvolvedores em burocracias.”

Essa declaração reflete a frustração com o fracasso do Cruise Origin, um projeto de veículo autônomo da General Motors que foi abandonado no final de 2023.

O projeto enfrentou um longo e ineficaz processo de aprovação que atrasou sua implementação.

No caso da GM, a montadora solicitou isenção para seis exigências legais em fevereiro de 2022, visando liberar o Cruise Origin, um veículo sem volante, espelhos ou alavanca de câmbio.

Apesar de apresentar argumentos técnicos sólidos, a empresa aguardou tanto tempo por uma resposta que teve que engavetar o projeto.

Essa situação ilustra claramente os desafios enfrentados pelas montadoras que buscam inovar em um cenário regulatório complexo e muitas vezes obsoleto.

Instruções claras e aprovação dinâmica

A carta enviada pela NHTSA aos principais stakeholders reconheceu que o modelo atual de isenções foi projetado para veículos convencionais.

Isso significa que não atende à complexidade dos automóveis autônomos que estão sendo desenvolvidos atualmente.

Entre as mudanças prometidas, destacam-se instruções mais claras para os pedidos e um “modelo mais dinâmico e flexível” para analisar e acompanhar veículos com sistemas de direção autônoma.

Essa flexibilidade é crucial, pois permitirá que as montadoras adaptem seus projetos às necessidades e exigências do mercado em constante evolução.

Embora a flexibilização das regras seja um avanço significativo, o processo ainda impõe limites à produção, restringindo a 2.500 unidades por ano por fabricante.

Além disso, as montadoras devem provar que os veículos oferecem um “nível de segurança equivalente” aos modelos convencionais.

Esse ponto é fundamental para garantir que, mesmo com a inovação, a segurança dos usuários nas estradas permaneça uma prioridade.

É importante que as montadoras trabalhem em colaboração com os reguladores para assegurar que seus veículos atendam a esses padrões de segurança.

Impulso à inovação e interesse público

Peter Simshauser, conselheiro-chefe da NHTSA, afirmou que as novas regras vão “impulsionar a inovação” no setor automotivo.

Isso significa que, com a nova abordagem, espera-se que a indústria se mova mais rapidamente em direção a um futuro onde os veículos autônomos sejam uma realidade comum nas ruas.

A modernização das normas de segurança já está em andamento, mas o regime de isenções continuará a ser essencial durante esse período de transição.

O governo americano envia um recado claro: deseja recuperar o tempo perdido e evitar que mais empresas abandonem o setor devido à lentidão regulatória.

Ao fazer isso, procura-se estimular a competição e o avanço tecnológico, promovendo um ambiente propício para inovações no desenvolvimento de veículos autônomos.

Você já parou para pensar em como a regulamentação pode impactar a inovação no setor automotivo?

Desafios e expectativas para o futuro dos veículos autônomos

volante - retrovisor - estados unidos - montadora - regra
foto/reprodução: Tesla

Resta saber se, com essas novas regras, os carros sem motorista, volante ou retrovisores finalmente sairão dos laboratórios e chegarão às ruas.

A expectativa é alta, mas os desafios ainda são consideráveis.

As montadoras precisam não apenas atender às novas exigências, mas também garantir que seus veículos autônomos sejam seguros e confiáveis para os usuários e para o tráfego nas vias públicas.

A transição para um futuro com veículos autônomos sem volante e retrovisores representa uma mudança significativa na indústria automotiva.

As montadoras terão que investir em tecnologia avançada e em sistemas de segurança para atender a essas novas expectativas.

Além disso, será essencial que as empresas realizem testes rigorosos para comprovar a eficácia de seus sistemas autônomos.

O impacto na indústria automotiva

As novas regras podem impactar toda a indústria automotiva, não apenas as montadoras de veículos autônomos.

Com a flexibilização das exigências, outras empresas e startups também poderão inovar, criando soluções que podem transformar a mobilidade urbana.

Espera-se que essa mudança estimule o surgimento de novos players no mercado, que poderão contribuir com tecnologias inovadoras e oferecer alternativas aos modelos tradicionais de transporte.

Com a possibilidade de criar veículos sem volante e retrovisores, as montadoras podem explorar novas abordagens para design e funcionalidade, impactando a forma como percebemos o transporte.

A indústria poderá ver um aumento na concorrência, o que, em última análise, pode beneficiar os consumidores com mais opções e tecnologias avançadas.

O papel da regulamentação na segurança pública

Apesar dos avanços, a regulamentação continua a ser um fator crucial na segurança pública.

As montadoras deverão demonstrar que seus veículos autônomos são capazes de operar de maneira segura em diferentes condições de tráfego e clima.

Isso inclui a capacidade de lidar com imprevistos, como pedestres, ciclistas e outros veículos, garantindo que o sistema de condução autônoma seja confiável e eficiente.

Os reguladores também terão um papel importante na supervisão do desenvolvimento e implementação dessas novas tecnologias.

Manter um equilíbrio entre incentivar a inovação e garantir a segurança será um desafio constante para as agências reguladoras.

A colaboração entre montadoras, reguladores e a sociedade civil será fundamental para o sucesso dessa transição.

Considerações sobre a aceitação social

À medida que os Estados Unidos avançam com essas novas regras, o futuro dos veículos autônomos se torna cada vez mais promissor.

Montadoras e startups têm a oportunidade de inovar e desenvolver soluções que podem transformar a forma como nos deslocamos.

No entanto, a segurança deve permanecer como prioridade máxima durante esse processo de transição.

Os consumidores também desempenham um papel crucial nesse cenário.

À medida que os veículos autônomos começam a ser introduzidos nas ruas, será essencial que os motoristas se familiarizem com essas novas tecnologias e compreendam como funcionam.

A aceitação da sociedade será um fator determinante para o sucesso dessa revolução automotiva.

Você se sente confortável com a ideia de carros autônomos circulando sem volante ou retrovisores?

Quais são suas expectativas em relação a essa nova era da mobilidade?

O futuro da mobilidade e da segurança urbana

À medida que olhamos para o futuro, é importante considerar como os veículos autônomos podem impactar a mobilidade urbana de maneira mais ampla.

Esses automóveis podem contribuir para a redução do congestionamento, uma vez que sua programação pode otimizar rotas e melhorar a eficiência do tráfego.

Além disso, a possibilidade de reduzir acidentes causados por erro humano é um dos principais argumentos a favor da adoção de tecnologias autônomas.

Contudo, a transição para uma nova era da mobilidade deve ser feita com cautela.

O envolvimento de todos os stakeholders — montadoras, reguladores, consumidores e a sociedade em geral — será fundamental para garantir que a revolução dos veículos autônomos beneficie a todos.

Essas mudanças nas regras de segurança para veículos autônomos representam um passo importante para o futuro da indústria automotiva.

Com a nova abordagem, espera-se que a inovação avance rapidamente, permitindo que as montadoras e startups explorem novas fronteiras na mobilidade urbana.

Compartilhe suas opiniões nos comentários sobre o que você acha da possibilidade de veículos autônomos sem volante e retrovisores nas ruas!

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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