Segunda maior produtora de Petróleo do Brasil, Equinor foca em campos maduros e declara investimentos no país de 15 bilhões de dólares no Brasil até 2030.
A petroleira norueguesa Equinor está de olho nos campos maduros do offshore brasileiro e tem atualmente um planejamento de investir 15 bilhões de dólares no Brasil até 2030.
A estratégia é fazer a segunda maior produtora do Brasil, atras da Petrobras, produzir mais do que os atuais 100 mil barris diários (bpd). O desenvolvimento dos projetos de exploração e produção de gás natural da Equinor também são destaque.
O Brasil é um dos mercado chave para a Equinor, junto com os EUA, mas é aqui que a petroleira opera o maior empreendimento offshore fora da Noruega, o campo de Peregrino, na parte sudoeste da bacia de Campos.
Atualmente a Equinor está concentrando seus esforços na implantação da fase 2 do campo de Peregrino, com a instalação de mais uma plataforma WHP. A entrada em operação da plataforma está prevista para o final do próximo ano e adicionará mais de 250 milhões de barris de óleo ao portfólio da petroleira.
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A presidente da Equinor no Brasil, Margareth Øvrum, disse em entrevista para a revista exame que: “O Brasil está concentrando muitos esforços no pré-sal, mas também acreditamos que há um valor significativo no pós-sal”.
A presidente afirmou também que a empresa está de olho nos campos maduros, já que é um mercado que tem um potencial muito grande no Brasil.
A taxa de recuperação dos poços no Brasil é de 20% a 25%, o que representa a metade do que a aplicada em outros países do mundo.
Um bom exemplo é o campo de Roncador, onde a Equinor adquiriu 25% de participação e é um dos três principais produtores da Petrobras.
“Em 2018, a Equinor estimava aumentar o fator de recuperação do campo em mais 5%, o que equivale a 500 milhões de barris de óleo. Após sete meses, aumentamos essa ambição para 10%, e agora o fator de recuperação está próximo de 40%.”, disse a presidente.
A atuação no Brasil
A Equinor chegou no Brasil em 2001 e seu portfólio hoje engloba 20 licenças localizadas nas Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo, e os três principais projetos da empresa são: Peregrino (águas profundas), Carcará e BM-C-33, todos em águas ultraprofundas, conhecidas como camada do pré-sal.
Além dos investimentos em Peregrino e em Roncador, a empresa desenvolverá o primeiro projeto greenfield (a partir do zero) na área do pré-sal a ser desenvolvido por uma operadora internacional no Brasil e está previsto para começar a produzir em 2023 ou 2024.
A empresa antes se chamava Statoil e mudou seu nome para Equinor, já que segundo a presidente: “Éramos uma companhia de petróleo e gás, agora somos uma empresa de energia”.
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