Movimento foi organizado por aplicativo de mensagens e é contra as novas regras do frete que começaram a vigorar no último sábado, governo porém revoga medida e paralisação perde força
Caminhoneiros bloquearam a BR-230, no trecho que dá acesso do sertão do estado até a cidade de Campina Grande. Eles pedem um reajuste maior no valor do frete e reclamam do valor publicado na tabela da ANTT.
O grupo também pede redução no valor do diesel. Caminhões com cargas vivas e alimentos perecíveis estão sendo liberados, assim como os carros de passeio.
O movimento é autônomo, sem a participação de sindicatos e foi organizado por meio do WhatsApp. Não há previsão para o fim do protesto.
A categoria ainda não tem consenso em torno da paralisação, mas se espalha entre os caminhoneiros a insatisfação com a tabela do frete divulgada na quinta (18) pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e que entrou em vigor no último sábado, dia 20/07.
- Gigante de aço! Com mais de 700 metros de comprimento, a MAIOR ponte para ciclistas e pedestres da Europa está sendo construída na Bélgica
- Com o pé direito! Como a construção do trem bala pode revolucionar o transporte no país mais populoso do mundo, a Índia
- Capacitação e equidade de gênero para jovens de Rio das Ostras: descubra o impacto transformador dos projetos Seagems
- CSP Tech mira R$ 83 milhões em 2024 com impulso de 25% no setor de tecnologia e atendimento a mega corporações
Pressionado, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse em mensagem enviada aos caminhoneiros que o governo vai revogar a tabela de fretes e na próxima quarta-feira, haverá novo encontro com a categoria para ajustar os termos da cobrança.
o governo afirma que as regras foram amplamente discutidas com a categoria, mas a nova tabela do frete está sendo muito criticada pelos caminhoneiros de todo o Brasil.
A tabela do frete
A tabela de preço de frete mínimo foi reivindicada durante a greve dos caminhoneiros do ano passado. Até este sábado, o método utilizado levava em conta apenas a quilometragem percorrida.
Agora, fatores como o tempo de carga e descarga, custo com depreciação do caminhão, entre outros, também entrarão no cálculo. Os caminhoneiros, porém, afirmam que os novos valores não são adequados e cobrem apenas os custos e não geram receita.