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Caiçara do Norte é a região com maior potencial para instalação de porto-indústria no RN, aponta UFRN

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 22/01/2023 às 22:56
Os estudos comandados pelo setor de Engenharia da UFRN apontam a região de Caiçara do Norte como a mais viável para o projeto. O Governo do RN pretende utilizar o porto-indústria para impulsionar a exploração offshore de energias renováveis no estado.
Fonte: Agora RN

Os estudos comandados pelo setor de Engenharia da UFRN apontam a região de Caiçara do Norte como a mais viável para o projeto. O Governo do RN pretende utilizar o porto-indústria para impulsionar a exploração offshore de energias renováveis no estado.

Mirando no futuro do setor energético do estado do Rio Grande do Norte, novas resoluções sobre o novo porto-indústria do estado foram divulgadas. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apontaram a região de Caiçara do Norte como a mais viável para a instalação do projeto. O documento foi entregue à governadora Fátima Bezerra. A área do RN possui um alto potencial de produção e exploração de energia renovável.

Estudos da UFRN mostram viabilidade da instalação do novo porto-indústria do RN na região de Caiçara do Norte

As pesquisas relacionadas ao desenvolvimento do novo porto-indústria no RN estão cada vez maiores durante os últimos meses, comandadas pelo segmento de Engenharia da UFRN.

Nesta quinta-feira foi entregue à governadora Fátima Bezerra um documento que aponta a região de Caiçara do Norte como a mais propensa ao desenvolvimento do projeto no estado.

O estudo havia sido contratado pelo Governo do estado para acelerar o desenvolvimento do novo porto-indústria, buscando encontrar o melhor local para a instalação do empreendimento.

A gestão atual da governadora do PT aponta o projeto como um dos principais impulsionadores do setor energético no RN ao longo dos próximos anos.

Por isso, os investimentos atuais do governo estão voltados para as pesquisas de viabilidade de instalação do terminal, comandadas pela UFRN.

A produção de hidrogênio verde offshore é a principal aposta do governo do RN para o novo porto-indústria. No entanto, ele também será utilizado para impulsionar a exportação de diversos outros produtos, como o hidrogênio verde (H2V).

O estudo foi coordenado pelo professor Mario Gonzalez, do Departamento de Engenharia da Produção da universidade.

“Devido ao alto potencial do estado para geração de energia de fontes renováveis, e a tendência mundial para a prática da ‘economia verde’ em todos os setores econômicos, o porto-indústria do RN deveria ter a denominação de Porto-Indústria Verde”, destacou o especialista.

“Os portos dos países mais desenvolvidos estão trabalhando para se transformar em ‘verdes’. Mas aqui já podemos nascer ‘verdes’, dentro dessa perspectiva”, finalizou.

Governo de Fátima Bezerra espera que o novo porto-indústria do RN comece a operar no estado já no ano de 2026

Após o estudo de viabilidade da instalação do projeto em Caiçara do Norte, segundo relatórios da UFRN, a governadora Fátima Bezerra partiu para os processos seguintes da iniciativa.

Assim, ela autorizou o início do EIA/RIMA, que é o estudo e relatório ambiental, dando, assim, continuidade aos estudos técnicos para a construção do porto-indústria na região.

Segundo o Governo do RN, a previsão é que o terminal seja entregue e entre em operação já no ano de 2026. Dessa forma, o estado poderá aproveitar os frutos futuros que o empreendimento trará.

Hugo Fonseca, coordenador de desenvolvimento energético da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), comentou sobre os resultados do projeto.

Ele destacou que os estudos apontam cerca de 50 mil empregos oferecidos aos moradores de Caiçara do Norte e região apenas nos primeiros quatro anos do projeto.

Além do setor energético, o porto-indústria deverá atuar no RN também nos setores da fruticultura, sal, mineração, pesca, óleo e gás, como apontado pelo Governo do Estado.

As projeções da UFRN para a instalação do porto-indústria em Caiçara do Norte garantem ao projeto um forte otimismo quanto aos resultados futuros no RN.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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