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Brasileiro recorre a trabalho extra para complementar renda familiar

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 01/08/2018 às 01:05

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Bicos para complementar a renda familiar.
Bicos para complementar a renda familiar.

Trabalho extra para complementar a renda leva mais da metade dos brasileiros a algum tipo de serviço informal.

O trabalho extra foi uma das formas que o brasileiro encontrou para tentar equilibrar as contas no final do mês. O mercado e a economia mostram sinais de retorno mas em passos lentos. No período dos seis primeiros meses de 2018, 64,4% dos profissionais adotaram esta estratégia como opção de renda extra para complementar o salário no final do mês. Este dado representa um aumento da procura desta modalidade de renda em comparação ao ano de 2017 que foi um percentual de 57,4%. Esses dados são do SPC Brasil – Serviço de Proteção ao Crédito e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

a estratégia como opção de renda extra para complementar o salário no final do mês. Este dado representa um aumento da procura desta modalidade de renda em comparação ao ano de 2017 que foi um percentual de 57,4%. Esses dados são do SPC Brasil – Serviço de Proteção ao Crédito e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

O antigo e famoso “bico” ganhou adeptos ao longo dos últimos anos, motivados pela grande crise econômica. Este tipo de trabalho é muito mais comum entre as famílias de classes mais baixas pois as mesmas já vivem “apertadas” financeiramente. A procura e escolha por diversos tipos de Bicos é bem mais comum arte as classes mais pobres e, traduzindo em números, isso representa 70% desta parte da população, segundo Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Com uma taxa de desemprego muito alta, apesar de que a economia teve uma tímida melhora em 2017, os trabalhadores se viram na necessidade de procurar uma renda complementar. Tal ação no mercado mostra que o brasileiro ainda não vê, ou não acredita, nesta tal melhora da economia. A dependência única e exclusivamente do salário com carteira assinada no país, tornou-se uma grande dúvida e condição perigosa para boa parte da população no Brasil. Ficar de braços cruzados e aguardar o emprego formal retornar não é mais visto como algo “seguro” e, como para maioria das pessoas no mundo inteiro, as contas precisam ser pagas e não param de chegar.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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