Em 2020, o Paraná exportou cerca de US$ 1 bilhão em celulose, segundo um levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Brasil, é o maior exportador de celulose e, atualmente, o segundo maior produtor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Utilizada na fabricação de um extenso leque de produtos, do papel ao tecido, a celulose abastece indústrias dos mais diversos segmentos. Por isso, a preservação dos recursos naturais que dão origem ao insumo é igualmente importante.
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Essa é uma das missões do Sistema Fiep por meio do Instituto Senai de Tecnologia (IST) em Celulose e Papel: desenvolver pesquisas e projetos de inovação para melhor aproveitamento dos resíduos lignocelulósicos.
Celulose pode ser aplicados inclusive na indústria de biocombustíveis
O instituto Senai, localizado em Telêmaco Borba, tem atuado para mostrar a versatilidade dos resíduos de celulose, que podem ser aplicados inclusive na indústria de biocombustíveis. Desde 2020, o Instituto Senai em Celulose e Papel é credenciado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e realiza pesquisas para reutilização dos resíduos na fabricação de combustíveis naturais.
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De acordo com a Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), o setor de embalagens deve fechar 2021 com crescimento de 4,9% em relação a 2020. Mas a produção de papel tem desafios ambientais – entre eles, a quantidade de água usada nos processos e os impactos nos rios próximos às florestas de extração.
Pasta química feita a partir de esterco bovino promete substituir a celulose de fonte madeireira na fabricação de papel
O Instituto Senai em Celulose e Papel desenvolveu, em 2020, uma pasta química feita a partir de esterco bovino em parceria com a BBA, empresa do ramo de construção civil. A pasta pode substituir a celulose de fonte madeireira na fabricação de papel. “Nos tornamos a primeira empresa do mundo a produzir celulose em escala industrial para produção de papel utilizando os dejetos bovinos”, diz Alexandre Guedes, proprietário da BBA.
Os dejetos orgânicos provenientes da produção leiteira de Castro foram o ponto de partida da solução: “Após alguns testes, percebemos que poderíamos extrair uma significativa quantidade de fibra deste esterco e decidimos procurar o Senai para viabilizar a transformação dessa fibra em celulose”, completa Alexandre.
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