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Brasil foi dono do maior navio do MUNDO que deu nome ao Aeroporto do Galeão; embarcação de guerra esbanjava 144 canhões e tripulação de 4 mil homens! 

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 23/07/2024 às 08:39
Atualizado em 22/07/2024 às 19:01
Brasil foi dono do maior navio do MUNDO que deu nome ao Aeroporto do Galeão; embarcação de guerra esbanjava 144 canhões e tripulação de 4 mil homens e mudou a construção naval! 
Foto: Dall-e

Conheça o maior navio do mundo construído no Brasil e que deu nome ao Aeroporto do Galeão, segundo maior aeroporto do país. Navio tinha capacidade para transportar 4 mil pessoas

O Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, popularmente conhecido como Aeroporto do Galeão, é um dos mais importantes do Rio de Janeiro. O que muitos não sabem é que esse nome remonta ao maior navio do mundo construído no Brasil no século 17. Este navio, uma imponente embarcação chamada “Galeão,” foi um marco na história naval brasileira e deixou um legado duradouro que se reflete no nome do aeroporto. Descubra mais sobre essa fascinante conexão histórica que poucos conhecem na indústria de construção naval brasileira.

Maior navio do mundo construído no Brasil tinha capacidade para 4 mil pessoas

Sendo o segundo maior aeroporto do Brasil em movimentação internacional, o Aeroporto Galeão, na Ilha do Governador, leva no linguajar popular o nome de uma classe de navios de guerra muito ousados no período entre os séculos 16 e 17. Eram navios que traziam em suas estruturas quatro mastros e uma popa arredondada que, juntos, conferiam a esses navios velocidade e agilidade nas manobras.

O Padre Eterno (Gravura de A muito leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro)

Por volta de 1600, com os portugueses já instalados em solo brasileiro, Portugal, ainda como império, sofria com a perda de suas colônias para a Espanha. Como forma de tentar reverter a situação, a coroa portuguesa resolveu fazer uma enorme encomenda à sua principal colônia: o Brasil.

O cenário onde hoje está o aeroporto do Galeão, na ilha que pertencia ao governador do Rio de Janeiro, foi o escolhido para a construção de um galeão, maior navio do mundo construído no Brasil, que viria a ajudar Portugal em seus objetivos militares.

Inteligência artificial demonstra como seria o navio nos dias atuais/Dall-e
Inteligência artificial demonstra como seria o navio nos dias atuais/Dall-e

A partir de mão de obra, o maior navio do mundo construído no Brasil foi fabricado durante quatro anos, sob o comando de técnicos náuticos de Lisboa. Batizada de “Padre Eterno”, a embarcação trazia uma estrutura de 56 metros com 180 escotilhas, 144 canhões e tripulação de 4 mil homens.

Navio chamava atenção por onde passava

Lançado ao mar em 1664, o navio que deu nome ao Aeroporto do Galeão, participou da descoberta da nova rota entre o Oriente e a Europa, pelo mar do Ártico. Sem data exata, sabe-se que o maior navio do mundo construído no Brasil afundou anos depois, quando já havia sido deixado para trás pelos navios a vapor.

Segundo informações, era um navio tão grande que especulações a seu respeito começaram a circular pela Europa antes ainda que deixasse o Rio de Janeiro. Em março de 1665, o jornal português Mercúrio Portuguez, de Lisboa, referia-se à construção, no Brasil, do mais famoso baixel de guerra que os mares jamais viram, despertando a curiosidade da comunidade local. 

Parte dos equipamentos tinha sido cuidadosamente produzida por artesãos coloniais fluminenses. Incluindo as madeiras entalhadas e uma deslumbrante capela dourada, que acusou a admiração de dois padres capuchinhos italianos que o visitaram mais tarde no cais de Lisboa. 

Qual o maior navio de guerra do mundo atualmente?

Além deste navio, que deu origem ao nome do Aeroporto do Galeão, o USS Gerald R. Ford é atualmente o maior navio de guerra do mundo. O navio, que pertence à Marinha dos Estados Unidos, conta com 333 metros de comprimento e 41 metros de largura e tem capacidade para abrigar até 4,5 mil pessoas, além de 90 aviões e helicópteros.

Recentemente, o navio foi colocado sob comando da Otan para participar em manobras no mar da Noruega. No total, o Grupo de Ataque Gerald R. Ford é composto por seu carro chefe e homônimo, o porta-aviões US$ Gerald R. Ford (CVN 78), um agrupamento de esquadrões aéreos chamado de Carrie Air Wing Eight (CVW 8), o Esquadrão de Contratorpedeiros Dois (DESRON 2), entre outros.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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