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Brasil é a grande aposta na produção de energia verde: até 2040, mercado de energia renovável do país pode movimentar mais de U$ 124 bilhões, revela MCkinsey

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 31/01/2023 às 19:25
O Brasil possui fontes de energia verde em abundância, por isso, se torna uma grande aposta na produção de energia renovável.
Fonte: Blue Sol
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O Brasil possui fontes de energia verde em abundância, por isso, se torna uma grande aposta na produção de energia renovável.

Os mercados de energia renovável, carbono, energia e matérias de base biológica devem movimentar mais de U$ 124 bilhões no Brasil até 2040. Para o hidrogênio verde, a estimação para o país são de aproximadamente U$ 20 bilhões. As projeções, realizadas pela consultoria MCkinsey, mostram que o Brasil é uma das grandes apostas quando se trata de energia renovável, pois o país possui fontes de energia verde em abundância, como hidrelétrica, biomassa, eólica e solar. Além disso, especialistas acreditam que o Brasil poderá ser um importante aliado na produção de hidrogênio verde, cotado como combustível do futuro.

Visando a produção de energia verde, as metas foram estabelecidas. O setor de energia renovável no Brasil é a grande aposta

A ONU (Organização das Nações Unidas), até 2030, definiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Entre eles, existe uma meta que incentiva a promoção ao acesso universal, livre e preços acessíveis de energia renovável.

”Se pensarmos de uma maneira mais ampla, temos essa tendência de descarbonização da economia global. Na minha avaliação, podemos até discutir a velocidade com que ela vai acontecer, mas é uma tendência irreversível”, apontou João Guillaumon, sócio da McKinsey.

No mercado de hidrogênio verde, a Unigel investiu R$ 120 milhões na primeira fábrica do insumo.

“Esse investimento foi a porta de entrada para um universo que se revelou muito maior, então a amônia verde derivou da discussão do hidrogênio verde, que hoje é uma das principais apostas deste século para a Nova Era da energia. Uma energia sem carbono”, frisou Luiz Felipe Fustaino, diretor de relações com investidores da Unigel.

Na COP-27, A vigésima sétima Conferência do Clima das Nações Unidas, os países que estavam presentes definiram a criação de um fundo de perdas e danos, visando a destinação de dinheiro para situações como elevação do nível do mar e tempestades com alto nível de destruição.

Um fator importante foi deixado de lado: quais países serão os contribuintes? Quem vai pagar a conta?

O evento foi finalizado com a criação de um fundo internacional para auxílio dos países mais afetados com as mudanças climáticas, só que o fundo só existe no papel, nesse caso, não foram definidos quais países contribuiriam para o montante.

“O importante é que tenha recursos, e que este fundo efetivamente receba recursos para que não fique só uma decisão burocrática”, expressou Pedro Côrtes, professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP.

Com o interesse crescente pela agenda ESG, também cresce os investidores interessados no tema.

Vitor Souza, analista do setor elétrico e de saneamento da Genial Investimentos, pontua que no Brasil existem muitas empresas de capital aberto com fontes de energia limpas e renováveis. “Então aquelas que operam com energia sujas, são mais exceção do que a regra”, acrescenta.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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