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Brasil avança com energia eólica offshore e cria grupo de trabalho para destravar projetos, regular setor, atrair investimentos, gerar empregos e estimular transição energética

Escrito por Rodrigo Souza
Publicado em 02/10/2025 às 15:06
A energia eólica offshore acaba de ganhar um novo capítulo no Brasil com a criação de um Grupo de Trabalho dedicado a estruturar regras claras para o setor
A energia eólica offshore acaba de ganhar um novo capítulo no Brasil com a criação de um Grupo de Trabalho dedicado a estruturar regras claras para o setor (Foto: Freepik)
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A formação do Grupo de Trabalho, liderado pelo Ministério de Minas e Energia, marca um passo essencial para estruturar a energia eólica offshore e transformar o imenso potencial brasileiro em realidade

A energia eólica offshore acaba de ganhar um novo capítulo no Brasil com a criação de um Grupo de Trabalho dedicado a estruturar regras claras para o setor, segundo uma matéria publicada.

A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no último dia 1º de outubro, e envolve a coordenação direta do Ministério de Minas e Energia (MME).

Esse movimento é visto como essencial para transformar em realidade o gigantesco potencial do país nessa fonte de energia renovável.

O Brasil possui capacidade estimada de mais de 1.200 gigawatts de geração em áreas marítimas, distribuídas principalmente pelas regiões Nordeste, Sudeste e Sul.

Para quem não está familiarizado com os números, trata-se de um volume que pode colocar o país entre os líderes mundiais em energia limpa.

Como o Grupo de Trabalho vai atuar

O novo colegiado, chamado GT-EO, conta com a participação de 23 instituições públicas e poderá convidar representantes da sociedade civil e da indústria.

Entre suas funções, está a responsabilidade de criar o conjunto de normas infralegais que vão orientar desde a escolha das áreas disponíveis até as exigências técnicas e econômicas para os projetos.

Estão no escopo do grupo pontos como a Declaração de Interferência Prévia (DIP), sanções em caso de descumprimento de regras e até estudos para garantir convivência entre a energia eólica offshore, a pesca e a navegação.

Também está prevista a criação de um Portal Único de Gestão de Áreas Offshore, que deve simplificar processos e dar mais transparência aos projetos.

Potencial de geração e oportunidades econômicas

Estudos indicam que, apenas em locais da costa brasileira com até 50 metros de profundidade e ventos a 100 metros de altura, seria possível aproveitar 697 gigawatts.

Hoje, o Ibama já analisa 104 pedidos de licenciamento ambiental para projetos de energia eólica offshore, que somam 247 megawatts em fase inicial de avaliação.

Os números revelam não apenas a força desse setor em ascensão, mas também o tamanho do desafio regulatório.

Segundo estimativas do próprio MME, a expansão pode gerar até 516 mil empregos em tempo integral até 2050 e contribuir com cerca de R$ 902 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) no mesmo período.

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida reafirma o compromisso do país com a transição energética
Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida reafirma o compromisso do país com a transição energética (Foto: Tauan Alencar/MME)

Custos competitivos e novos investimentos

Outro fator que reforça o interesse da indústria é o custo projetado para a operação das usinas de energia eólica offshore.

O valor estimado varia entre 52 e 64 dólares por megawatt-hora, o que torna a fonte competitiva frente a outras formas de energia renovável.

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida reafirma o compromisso do país com a transição energética, além de representar uma oportunidade de atrair investimentos e estimular a indústria naval e portuária.

Com a regulamentação em andamento, abre-se espaço para que o Brasil dê os primeiros passos práticos rumo a um mercado que pode mudar a matriz energética e trazer impactos positivos para diversas cadeias produtivas.

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Rodrigo Souza

Jornalista formado em 2006 pelo UNI-BH e com mais de 15 anos de experiência na produção de conteúdo otimizado para sites e blogs. Sou apaixonado pela escrita e sempre prezo pela credibilidade. Ao longo da minha carreira, já prestei serviço para diversos portais de notícias e agências de marketing digital na produção de matérias jornalísticas e artigos SEO.

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