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BNDES anuncia R$ 3,8 bilhões para usina termelétrica movida a gás natural no Pará: A revolução energética brasileira que garante sustentabilidade e crescimento econômico

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 16/01/2025 às 10:21
Usina termelétrica movida a gás natural no Pará durante o pôr do sol, representando o investimento do BNDES de R$ 3,8 bilhões.
Usina termelétrica no Pará, destaque do investimento do BNDES de R$ 3,8 bilhões para energia sustentável.

Em uma iniciativa ousada e visionária, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, em setembro de 2024, o aporte de R$ 3,8 bilhões para a construção de uma usina termelétrica movida a gás natural.

Certamente, a usina termelétrica movida a gás natural UTE Portocem I, gerenciada pela Portocem Geração de Energia S.A., foi projetada para atender à crescente demanda por energia sustentável e eficiente no Brasil. A previsão de início da construção é para o primeiro trimestre de 2025, com conclusão esperada até o final de 2028. De fato, este projeto não apenas fortalece a infraestrutura energética do país, mas também cria um impacto positivo na economia da região Norte. Além disso, ele gera empregos e promove avanços tecnológicos significativos. Ademais, reforça a posição estratégica do Brasil no cenário energético global.

Pontos-chave do projeto:

  • Localização estratégica em Barcarena, Pará.
  • Utilização de gás natural como fonte de energia principal.
  • Parte de um plano maior para modernizar o setor energético brasileiro.

Como o financiamento foi estruturado?

Por outro lado, o BNDES desempenhou um papel crucial na viabilização financeira do projeto. Em junho de 2024, foi organizada a emissão de debêntures de infraestrutura no valor total de R$ 4,5 bilhões. Desse total, R$ 3,8 bilhões foram subscritos diretamente pelo banco, consolidando o suporte financeiro. Dessa forma, o projeto recebeu um suporte financeiro robusto e estruturado.

O que são debêntures de infraestrutura? Debêntures de infraestrutura são títulos de dívida emitidos por empresas para financiar projetos de grande relevância. Este modelo foi introduzido no Brasil em 2011 e tem sido amplamente utilizado para fomentar o crescimento sustentável no Brasil. Assim, eles oferecem vantagens fiscais para investidores e se tornaram uma ferramenta essencial para viabilizar iniciativas estratégicas como a UTE Portocem I.

O destino dos recursos

Os recursos levantados serão utilizados de forma estratégica para assegurar a qualidade e a eficiência do empreendimento. Nesse contexto, entre as áreas prioritárias, destacam-se:

  • Obras civis de grande porte, previstas para iniciar em fevereiro de 2025.
  • Aquisição de máquinas e equipamentos de última geração, com entrega programada para o final de 2026.
  • Montagem e instalação de sistemas avançados, a partir de 2027.
  • Implantação de tecnologias sustentáveis no processo produtivo, que se estenderá até 2028.

Por isso, essa estruturação garante que o projeto seja conduzido com altos padrões de segurança, sustentabilidade e eficiência. Além disso, o foco na sustentabilidade reforça o compromisso do Brasil com um futuro mais verde. Dessa maneira, o país avança em direção a um modelo energético mais moderno e equilibrado.

Impactos esperados na região Norte

A instalação da usina UTE Portocem I promete gerar um impacto significativo em múltiplas frentes. Primeiramente, a iniciativa deverá criar milhares de empregos diretos e indiretos durante as fases de construção e operação. Entre 2025 e 2028, espera-se que empresas ou setores econômicos gerem mais de 15 mil empregos. Além disso, o empreendimento fortalece a segurança energética regional. Não apenas isso, mas também contribui para a diversificação da matriz energética brasileira. Consequentemente, a região Norte deverá observar um crescimento econômico substancial nos próximos anos.

Benefícios específicos para a região Norte:

  • Redução de custos de energia para indústrias locais, a partir de 2029.
  • Maior atratividade para novos investimentos em setores estratégicos.
  • Fomento à cadeia produtiva do gás natural, com impacto direto na economia local.

Além disso, a modernização da infraestrutura energética contribui para o desenvolvimento sustentável da região. Assim, ela atrai novos negócios e fortalece a competitividade local, criando um cenário mais favorável para o progresso.

O que significa para o Brasil?

Por fim, a construção da UTE Portocem I é mais do que um simples projeto de infraestrutura. De fato, ela representa um passo crucial para a transição energética no Brasil. Isso porque fontes renováveis e sustentáveis começam a ocupar um espaço maior no cenário nacional. Considerar uma alternativa mais limpa em comparação com outras fontes fósseis significa usar gás natural.

Principais impactos no cenário nacional:

  • Redução da dependência de fontes de energia mais poluentes, especialmente carvão, até 2030.
  • Expansão da infraestrutura energética de forma sustentável e alinhada às metas do Acordo de Paris.
  • Contribuição significativa para o alcance das metas climáticas do país, previstas para 2035.

Portanto, a usina desempenha um papel estratégico no fortalecimento da segurança energética do Brasil. Além disso, ela ajuda o país a cumprir seus compromissos ambientais, consolidando um futuro mais sustentável para todos.

Assim, o investimento do BNDES na UTE Portocem I, anunciado em setembro de 2024, reforça o compromisso do Brasil com o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade. Para garantir um futuro energético limpo, eficiente e competitivo, projetos como esse são fundamentais. Com uma localização estratégica, suporte financeiro robusto e foco em inovação, a usina promete transformar a dinâmica do setor energético no país. Dessa forma, o Brasil segue rumo a um cenário energético mais moderno.

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Fabricio
Fabricio
17/01/2025 21:41

E o gás? Da onde virá o gás para abastecer essa usina termelétrica??

Teodorico Ferreira de Freitas Jr de
Teodorico Ferreira de Freitas Jr de
18/01/2025 03:14

Porque não usar o HIDROGÊNIO

oscar BOCZKO
oscar BOCZKO
19/01/2025 11:51

A matéria informa : “Utilização de gás natural como fonte de energia principal.”
Mas em nenhum momento o jornalista teve o cuidado de informar a ORIGEM do gás. Provém de aterros sanitários ? Ou de subproduto de uma indústria ? Ou de um campo de petroleo/gás ?

Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação, geopolítica e governo. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo.

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