Empresa brasileira vai pagar bônus para mineradores de Bitcoin que usarem fontes renováveis de energia, como hídrica, solar, eólica, biomassa, geotérmica, oceânica e hidrogênio
A Hathor Labs, startup de origem brasileira responsável pelo blockchain Hathor Networks, vai recompensar quem minerar bitcoin utilizando energia limpa. Chamado “Hathor Green”, o programa bonifica mensalmente os mineradores que comprovam o uso de fontes de energia renováveis para extrair bitcoin e o token nativo da rede HTR.
Leia também
- Empresa abre vagas de emprego de ensino médio, técnico e superior em São Paulo para quem busca uma chance no mercado de trabalho de carteira assinada
- Grafeno, o poderoso material flexível 200 vezes mais forte que o aço e mais fino que um fio de cabelo, é abundante no Brasil e vai tornar o país líder na revolução tecnológica mundial
- GRUPO GR convoca para 2538 vagas de emprego de auxiliar de serviços gerais, vigia, porteiro, bombeiro, analista e muito mais em SP, RJ, BA, PE, MG, CE, AM e mais regiões brasileiras
- 500 vagas de emprego de manutenção offshore abertas na tarde deste dia (22/06), pela Ocyan, para começar a trabalhar em julho em contratos Petrobras nos campos de Merluza e Mexilhão
As inscrições vão até 8 de julho e fazem parte do lançamento de uma iniciativa da Hathor nas áreas ambiental, social e de governança, chamada Hathor Green. Podem participar mineradores individuais ou profissionais de bitcoin.
“Fornecer incentivos extras aos mineradores de bitcoins que usam energia limpa é uma das melhores maneiras de encorajar outros a segui-los”, disse, em nota, Guto Martino, head de Marketing da Hathor Labs.
- SolaX Power: Pioneira em Tecnologia de Energia Limpa e Sustentável
- Incrível usina solar no meio do mar: China inaugura megaprojeto de 1,2 mil hectares com quase 3 mil painéis, revolucionando o setor energético
- E se, em vez de pagar, você ganhasse com a conta de luz? Tesla transforma lares em potentes usinas de energia com 7 mil baterias!
- Importante Usina (BR) será reaberta com produção histórica e gerará 1.200 novos empregos diretos!
A iniciativa é importante levando em conta o alto consumo anual de eletricidade da rede Bitcoin. Segundo estudos da Universidade de Cambridge, a atividade consome cerca de 145 TWh, responsável por 0,65% do consumo total de energia no mundo. Estima-se que mais de 2/3 dos mineradores de bitcoin estão localizados na China, 7% nos Estados Unidos e 7% na Rússia.
Hathor Network funciona dentro da rede do bitcoin
O blockchain da Hathor funciona com um mecanismo de consenso híbrido criado pelo engenheiro Marcelo Brogliato, atual diretor de tecnologia da startup, durante seu mestrado. Assim, a rede funciona dentro do sistema do bitcoin, inserindo minúsculas quantidades de dados dos blocos. Dessa maneira, a HTR e os serviços da Hathor Network praticamente não geram impacto ambiental, mas participam de um modelo que o faz.
De acordo com o porta-voz e diretor de marketing da Hathor Labs, Guto Martino, “fornecer incentivos extras aos mineradores de bitcoin que usam energia limpa é uma das melhores maneiras de encorajar outros a segui-los”. Por fim, o diretor diz: “apesar de a gente não estar gerando nenhum impacto ambiental direto, participamos de um sistema que efetivamente o faz. Foi daí que surgiu a ideia para a Hathor Green”.
Dessa maneira, a empresa de origem brasileira quer incentivar a mineração de bitcoin sem pegadas de carbono.
Hathor Green incentiva mineração limpa
“Mineradores que usam energia limpa podem se inscrever no programa. Para isso, eles mandam para a gente toda a documentação, vai existir um processo de diligência, mas quem conseguir provar isso receberá um bônus em HTR no final do mês, baseado na taxa de hash da nossa rede”, afirmou o porta-voz.
Martino explicou que o HTR pode ser negociado em algumas exchanges e é a moeda utilizada nos serviços de blockchain da Hathor Network, que permite até mesmo a criação de novos tokens. De acordo com dados do CoinMarketCap, a criptomoeda bitcoin valia cerca de US$ 0,45 no momento desta publicação.
Bônus em mineração
No próximo trimestre, a empresa anunciará uma nova fase do programa, com medidas para quem utiliza energia de matriz fóssil e pretende compensar as emissões de CO2 da atividade de mineração de bitcoin.
A Hathor Network utiliza um mecanismo de consenso híbrido criado pelo engenheiro Marcelo Brogliato, CTO da startup, durante seu PhD. Nele, as novas transações feitas na rede recebem confirmações tanto diretamente de transferências prévias (DAG), quanto de blocos minerados de bitcoin a partir do método Proof-of-Work.
A empresa destaca como exemplos de fontes renováveis: hídrica (energia da água dos rios), solar (energia do sol), eólica (energia do vento), biomassa (energia de matéria orgânica), geotérmica (energia do interior da Terra), oceânica (energia das marés e das ondas) e hidrogênio (energia química da molécula de hidrogênio).