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Banco do Brasil sob risco: sanções dos EUA podem paralisar R$ 2 trilhões em ativos e travar salários, colheitas e exportações do país em 2025

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 08/09/2025 às 18:21
Atualizado em 09/09/2025 às 11:35
As sanções secundárias ao Banco do Brasil não seriam apenas contra uma instituição financeira, mas contra a espinha dorsal de R$ 2 trilhões que sustenta o fluxo diário da economia nacional.
As sanções secundárias ao Banco do Brasil não seriam apenas contra uma instituição financeira, mas contra a espinha dorsal de R$ 2 trilhões que sustenta o fluxo diário da economia nacional.
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Segundo o advogado Davi Aragão, se as sanções secundárias forem aplicadas, o Banco do Brasil pode ter bloqueado o pagamento de salários, colheitas inteiras e exportações em 2025.

O Banco do Brasil é a espinha dorsal do sistema financeiro nacional. Fundado em 1808, com mais de dois séculos de atuação e presença em 20 países, administra ativos que superam R$ 2 trilhões. Seu papel vai desde o pagamento de servidores públicos até o financiamento agrícola de grande escala, passando ainda pelo suporte às exportações brasileiras.

No entanto, o banco entrou no radar do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Segundo o advogado Davi Aragão, há risco de aplicação de sanções secundárias com base na Lei Magnitsky, legislação americana criada em 2012 para punir entidades acusadas de apoiar violações democráticas ou atores já sancionados. Caso se concretizem, os efeitos podem paralisar parte da economia brasileira.

O que são sanções secundárias?

As sanções primárias, aplicadas em julho de 2025, já atingiam pessoas e instituições específicas ligadas ao Brasil.

As sanções secundárias ampliam o impacto, porque punem qualquer instituição internacional que mantiver laços com o Banco do Brasil.

Na prática, isso significaria desconectar o Banco do Brasil do sistema financeiro global, bloqueando operações de compensação e transferências internacionais.

Essa ruptura afetaria diretamente a liquidação de exportações, pagamentos de benefícios sociais e o fluxo de crédito rural.

Impacto imediato para a economia

O primeiro efeito seria sobre milhões de transações diárias. Salários de servidores, aposentadorias e repasses de programas sociais poderiam ser comprometidos.

O financiamento agrícola, um dos pilares da atuação do Banco do Brasil, também seria paralisado, atingindo desde pequenos produtores até grandes exportadores.

Especialistas alertam que a safra de 2026 poderia ser comprometida, elevando custos internos e reduzindo a competitividade internacional do agronegócio brasileiro.

Como consequência, haveria reflexos no preço dos alimentos, no mercado de commodities e na balança comercial.

Exportações sob ameaça

O Banco do Brasil é peça-chave para liquidações internacionais de produtos estratégicos como soja, minério de ferro e petróleo.

Sem acesso pleno às redes bancárias globais, exportadores ficariam sem receber e contratos poderiam ser rompidos, prejudicando empresas e o saldo cambial.

A Europa e os Estados Unidos poderiam aumentar a pressão diplomática, forçando o Brasil a buscar alternativas em sistemas financeiros paralelos, como os de bancos estatais chineses e russos.

Repercussões políticas e diplomáticas

Segundo o advogado Davi Aragão, uma sanção desse porte não seria apenas contra um banco, mas contra toda a infraestrutura financeira do Brasil.

O efeito seria comparável a um bloqueio parcial, sem precedentes desde a redemocratização.

O governo teria de reagir com medidas emergenciais, como a criação de mecanismos de compensação paralelos, acordos com aliados estratégicos e mudanças em sua política externa.

Mas qualquer movimento nesse sentido poderia aumentar o atrito com os EUA e a União Europeia.

O risco de colapso cotidiano

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Mais do que um embate entre governos, o risco recai sobre a vida prática dos brasileiros.

Trabalhadores podem ficar sem salário, produtores sem crédito e exportadores sem liquidação internacional.

Não se trata de uma crise bancária comum, mas de um ataque direto ao coração financeiro do país.

Esse cenário levanta questionamentos sobre a resiliência do sistema financeiro nacional e até onde a pressão internacional pode afetar a rotina econômica de milhões de pessoas.

Na sua opinião, as sanções ao Banco do Brasil podem gerar um colapso econômico ou o país tem alternativas viáveis para driblar a pressão dos EUA? Você acredita que o impacto será mais diplomático ou prático no dia a dia do brasileiro? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem acompanha esse cenário na prática.

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Antonio Mansueto Coelho
Antonio Mansueto Coelho
12/09/2025 21:44

O Brasil precisa ter um sistema operacional financeiro próprio esse senário nos dexa claro não devemos confiar em ninguém.

Teodoro .j.oliveira
Teodoro .j.oliveira
12/09/2025 21:25

Pra cima deles TRUMP…
Restringe entrada e espaço aérea caça passa porte e vistos de autoridades brasileiras ,proíbe investimentos em dólar ,congela investimentos e bens desses aliados a esquerda dentro dos Estados..
Bóta pra tora 🇱🇷🇱🇷😂😂

Teodoro .j.oliveira
Teodoro .j.oliveira
12/09/2025 21:21

**** neles TRUMP 🇱🇷🇱🇷🇱🇷🇱🇷

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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