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Banco do Brasil foi condenado em fevereiro a devolver R$ 20 milhões a clientes por cobranças indevidas

Publicado em 09/10/2025 às 09:07
O Banco do Brasil fará a devolução corrigida pelo IPCA a clientes afetados por cobranças indevidas, sob supervisão do Banco Central.
O Banco do Brasil fará a devolução corrigida pelo IPCA a clientes afetados por cobranças indevidas, sob supervisão do Banco Central.
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Termo firmado em fevereiro obriga o Banco do Brasil a ressarcir 1,59 milhão de clientes em até 12 meses, com correção pelo IPCA.

O Banco do Brasil assinou em fevereiro de 2025 um termo de compromisso para devolver cerca de R$ 20,6 milhões a 1,59 milhão de clientes que sofreram cobranças indevidas entre 2013 e 2024. A medida alcança tarifas e juros relacionados a cartão de crédito, débito e cheque especial.


Pelo acordo, os valores serão corrigidos pelo IPCA e pagos por depósito em conta ou estorno automático para quem estiver com o cadastro atualizado. Se não cumprir o prazo de 12 meses, o banco deve pagar ao Banco Central o montante restante.

O que está em jogo: alcance e origem das cobranças

As devoluções do Banco do Brasil abrangem um período longo, de 2013 a 2024, e se referem a taxas e juros cobrados de forma indevida em operações do dia a dia de cartões a limites do cheque especial.

O objetivo central do termo é reparar o dano ao consumidor e encerrar a prática, criando um trilho de auditoria e conformidade.

Embora o valor total R$ 20,6 milhões pareça modesto diante da dimensão do sistema bancário, o número de pessoas afetadas é expressivo.

A restituição com correção pelo IPCA busca recompor o poder de compra, evitando que a espera transforme o ressarcimento em perda real.

Como será a devolução: prazos, forma de pagamento e penalidades

O Banco do Brasil tem 12 meses, contados a partir de fevereiro de 2025, para concluir os reembolsos. Clientes com dados atualizados devem receber automática e diretamente por depósito ou estorno, sem necessidade de solicitação.

Para cadastros desatualizados, o banco se comprometeu a contatar o cliente e viabilizar o pagamento.

Há uma cláusula de pressão: se o prazo não for cumprido, o banco deverá recolher ao Banco Central o que ainda faltar devolver.

Esse gatilho financeiro fortalece a execução e reduz o risco de atrasos que penalizem o consumidor.

Fui cobrado? Como o cliente pode confirmar e acompanhar

A comunicação individual é a via principal. Quem suspeitar ter sido afetado deve conferir o extrato, checar lançamentos antigos e atualizar o cadastro para agilizar o estorno.

Canais oficiais do banco são o caminho para verificar a situação do CPF e evitar golpes.

Se a devolução não ocorrer e houver indícios de cobrança indevida, o consumidor pode abrir reclamação nos canais do banco e, em seguida, acionar órgãos de defesa do consumidor.

Guardar comprovantes, faturas e protocolos é crucial para documentar o pedido e agilizar a solução.

Regras do jogo: correção, transparência e prevenção

Ao definir correção pelo IPCA e um roteiro de contato ativo, o acordo padroniza o ressarcimento e melhora a transparência sobre o que será pago.

A restituição corrigida é vital para que o consumidor não arque com o custo do tempo.

No médio prazo, o aprendizado regulatório tende a reforçar controles internos e trilhas de auditoria para prevenir reincidências.

Programas de compliance e revisão de sistemas especialmente em cobranças automáticas são peças-chave para reduzir risco operacional e proteger a base de clientes.

Impacto para o mercado e para a confiança do consumidor

Para o setor financeiro, acordos dessa natureza têm efeito pedagógico: padronizam reparações, desestimulam práticas irregulares e elevam a barra de conformidade.

Para a clientela, a mensagem é clara: cobrança indevida deve ser devolvida e com atualização monetária.

Confiança é um ativo sensível. Even­tual ruído reputacional pode ser mitigado com execução rápida, comunicação objetiva e resolução sem fricção.

Cada estorno que cai na conta fortalece a percepção de correção do dano.

Passo a passo para o consumidor se proteger no futuro

Revise faturas e pacotes de serviços com regularidade e desative o que não usa. Acompanhe notificações do banco e evite clicar em links de terceiros o contato legítimo não pede senhas.

Mantenha dados atualizados no Banco do Brasil, salve comprovantes e, diante de divergências, abra protocolo e registre reclamação formal.

Quanto mais documentado o histórico, mais rápido o desfecho.

A execução do acordo do Banco do Brasil é um teste de agilidade, transparência e reparação efetiva. Você já recebeu algum estorno? O valor veio corrigido como prometido? Houve dificuldade em confirmar se seu CPF estava na lista? Conte seu caso nos comentários seu relato ajuda outros consumidores a entender o que esperar e como agir.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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