Nova medida do Banco Central mira instituições financeiras digitais e reforça o cerco a fraudes e lavagem de dinheiro no sistema de pagamentos instantâneos
O Banco Central iniciou neste sábado o bloqueio de chaves Pix associadas a fraudes, golpes e movimentações suspeitas em todo o sistema financeiro nacional. A medida atinge especialmente fintechs e bancos digitais que concentram grande volume de transações sob investigação, estimadas em até R$ 50 bilhões, segundo dados da Polícia Federal.
A ação marca uma nova fase no esforço do BC para reforçar a segurança do Pix — sistema que revolucionou os pagamentos no país, mas que também se tornou alvo de criminosos e empresas irregulares. As chaves bloqueadas foram identificadas pelas próprias instituições financeiras participantes do sistema, que agora têm a obrigação de repassar essas informações à autoridade monetária para evitar reincidência de fraudes.
Bloqueio de chaves e limites de movimentação

De acordo com o Banco Central, o bloqueio das chaves Pix visa proteger o sistema contra o uso indevido por organizações criminosas.
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O mecanismo foi discutido no Fórum Pix, grupo consultivo que reúne cerca de 300 representantes do setor financeiro, de fintechs e da sociedade civil.
Além do bloqueio, o BC limitou a R$ 15 mil por operação as transferências via Pix e TED para instituições de pagamento não autorizadas a funcionar como bancos.
A decisão foi tomada após três grandes operações da Polícia Federal, Carbono Oculto, Quasar e Tank, revelarem o uso de fintechs em esquemas de lavagem de dinheiro e movimentações artificiais de bilhões de reais entre contas digitais.
Essas ações, segundo o BC, visam coibir fluxos suspeitos de grandes volumes entre empresas de fachada e carteiras virtuais, que vinham sendo usadas para ocultar a origem de recursos ilícitos e burlar o sistema de monitoramento financeiro.
Fintechs sob vigilância e impacto no mercado
A medida tem impacto direto sobre o ecossistema de fintechs, que cresceu de forma acelerada após a popularização do Pix, em 2020.
O BC busca agora equilibrar inovação e segurança, em um cenário em que a agilidade das transações instantâneas se tornou também uma brecha para golpes sofisticados.
Para as instituições, o novo protocolo representa um aumento das responsabilidades de monitoramento e comunicação de riscos.
Bancos digitais deverão usar bases de dados públicas e privadas para identificar contas suspeitas e rejeitar transferências antes mesmo de sua conclusão.
Quando isso ocorrer, o cliente será notificado automaticamente sobre a rejeição e o motivo apontado pela instituição.
Especialistas do setor avaliam que as novas regras podem reduzir a velocidade das operações entre contas digitais, mas reforçam a credibilidade e a confiabilidade do sistema Pix, que já movimenta trilhões de reais por trimestre.
Reforço tecnológico e devolução digital
Em paralelo ao bloqueio de chaves, o Banco Central tornou obrigatória a integração do botão de contestação de transações nos aplicativos de todas as instituições financeiras.
O objetivo é digitalizar totalmente o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado em 2021 para permitir que vítimas de fraudes solicitem o ressarcimento de valores de forma rápida e segura.
Com a automatização do MED, as solicitações de devolução passam a ser analisadas em tempo real, reduzindo o tempo de resposta dos bancos e aumentando a taxa de recuperação de valores.
Para o BC, essa digitalização completa representa um avanço no atendimento às vítimas e no combate à criminalidade financeira, sem comprometer a agilidade característica do Pix.
Um novo capítulo na regulação do sistema financeiro
A ofensiva do Banco Central reforça uma tendência global de endurecimento da regulação sobre plataformas de pagamento instantâneo.
A experiência brasileira, considerada uma das mais avançadas do mundo, serve agora como referência para outros países que buscam equilibrar inclusão financeira e prevenção de fraudes.
No entanto, analistas alertam que a eficácia das medidas dependerá da cooperação das fintechs e dos bancos tradicionais, que precisam alinhar seus sistemas de compliance e fortalecer a análise automatizada de riscos.
A expectativa é que novas normas complementares sejam editadas ainda este ano para ampliar o escopo da fiscalização e definir critérios mais rígidos de atuação das instituições de pagamento.
Com o bloqueio de chaves Pix e a limitação de valores nas fintechs, o Banco Central dá um recado claro: a expansão do sistema financeiro digital deve vir acompanhada de transparência e responsabilidade.
O desafio agora é preservar a rapidez e a eficiência do Pix sem comprometer a confiança dos usuários e a integridade do sistema.
Você acha que o Banco Central está certo em apertar o cerco às fintechs e bloquear chaves Pix suspeitas, mesmo que isso torne o sistema mais lento? Deixe sua opinião nos comentários, queremos ouvir quem já enfrentou golpes ou trabalha com meios de pagamento digitais.



Vamos começar denunciando banco E2 entre outros veja são estelionatários segue Pix para serem bloqueados:
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