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Asteroide 2024 YR4: Probabilidade de impacto com a Terra aumenta pela terceira vez em uma semana e cientistas alertam sobre os riscos

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 07/02/2025 às 14:26
Asteroide 2024 YR4: Probabilidade de impacto com a Terra aumenta pela terceira vez em uma semana e cientistas alertam sobre os riscos
A verdade é que, por mais que pareça assustador, o risco ainda é baixo. A ciência avançou muito e, ao contrário do que aconteceria há algumas décadas, hoje temos formas concretas de agir caso um asteroide realmente se torne uma ameaça.
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A chance de colisão do asteroide 2024 YR4 subiu de 1 em 83 para 1 em 43 em menos de uma semana. Especialistas da NASA e da Agência Espacial Europeia acompanham de perto a trajetória, mas há um problema: ele pode simplesmente desaparecer dos radares em 2028 e só reaparecer em 2032 – ano em que pode (ou não) acertar a Terra.

A ideia de um asteroide gigante vindo em direção à Terra pode parecer cena de filme, mas esse tipo de risco é real e já foi estudado diversas vezes. Dessa vez, o 2024 YR4 virou o centro das atenções porque, em poucos dias, a probabilidade de impacto subiu de forma significativa.

Os novos cálculos da NASA e da Agência Espacial Europeia indicam que a chance de colisão agora é de 2,3%, o que pode parecer pouco, mas levanta discussões importantes sobre nossa capacidade de nos proteger desse tipo de evento cósmico.

Seria um desastre no nível de Armageddon? Bom, nem tanto…

Sempre que surge uma notícia sobre asteroides, muita gente já lembra dos filmes Armageddon e Impacto Profundo. Mas, ao contrário do que Hollywood mostrou, explodir um asteroide com uma bomba nuclear não é uma boa ideia.

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Isso porque, dependendo do tamanho e da composição do objeto, a explosão pode gerar uma chuva de fragmentos menores e igualmente perigosos. Ou seja, em vez de resolver o problema, estaríamos apenas multiplicando o número de impactos.

A verdade é que, se o asteroide 2024 YR4 realmente estivesse a caminho da Terra, precisaríamos de uma abordagem muito mais inteligente para desviar sua trajetória.

A ciência avançou: hoje temos tecnologia para evitar o impacto

Diferente do que os filmes mostram, não precisaríamos de um grupo de mineradores espaciais para impedir um impacto catastrófico. Em 2022, a NASA realizou a missão DART (Double Asteroid Redirection Test), que provou que um asteroide pode ter sua órbita alterada com o impacto de uma espaçonave bem posicionada.

Essa tecnologia já é considerada uma das melhores opções caso um objeto realmente ameaçador entre em rota de colisão com a Terra.

Além disso, a ONU e o Grupo Consultivo de Missões Espaciais vão discutir esse assunto nos próximos meses, buscando maneiras de aprimorar ainda mais nossas defesas planetárias.

E se perdermos o rastro do asteroide?

O maior problema com o 2024 YR4 não é sua chance de impacto atual, mas sim o fato de que ele pode simplesmente sumir dos nossos radares a partir de 2028. Isso acontece porque sua trajetória elíptica o levará para uma região do espaço onde será impossível monitorá-lo até 2032.

Ou seja, durante quatro anos, não teremos como saber exatamente onde ele estará. E quando ele finalmente reaparecer, pode ser que já esteja tarde demais para reagir.

Se um impacto realmente ocorresse, os cálculos indicam que os possíveis locais atingidos ficariam entre o Pacífico Norte, a América do Sul, a África Central e até a Birmânia.

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: rafafabris11@gmail.com

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