O novo retrato das cidades mais ricas de Santa Catarina destaca a força do porto de Itajaí no topo, a base fabril de Joinville, o ecossistema tecnológico de Florianópolis e o papel estratégico dos polos logísticos, industriais e de serviços em todo o estado
O mapa das cidades mais ricas de Santa Catarina confirma um estado multifacetado, em que logística portuária, indústria diversificada, serviços e tecnologia se combinam para formar um dos ambientes econômicos mais dinâmicos do Brasil. O ranking do IBGE mostra Itajaí na liderança, seguida por centros que impulsionam cadeias produtivas inteiras e conectam o litoral ao interior.
Mais que posições, o que emerge é um padrão de especializações regionais: portos que aceleram exportações, fábricas que geram valor agregado, serviços de alta complexidade e tecnologia com escala. Nesse tabuleiro, cada município ocupa um papel específico, com efeitos diretos sobre emprego, arrecadação e atração de investimentos.
10º São Francisco do Sul: porto estratégico e economia do mar
A lista abre no litoral norte com São Francisco do Sul, onde o porto é eixo da atividade econômica e puxa cadeias de grãos e contêineres.
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O histórico urbano se combina com a vocação logística, o que explica sua presença entre as cidades mais ricas de Santa Catarina.
A cidade também sustenta forte setor pesqueiro e está no radar de novos investimentos em transporte e armazenagem.
O porto funciona como catalisador de receitas municipais e como porta de saída para a produção do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste.
9º Brusque: tradição têxtil, confecção e serviços em expansão
No Vale do Itajaí, Brusque preserva o DNA têxtil e avançou para confecção, metalurgia, atacado e serviços, somando inovação à tradição industrial.
O empreendedorismo local mantém a cidade relevante no ranking das cidades mais ricas de Santa Catarina.
Com base produtiva diversificada, o setor têxtil segue tracionando emprego e renda, enquanto novas atividades consolidam a arrecadação.
Resultado: crescimento consistente, combinando moda, indústria leve e serviços.
8º Criciúma: polo cerâmico, metalomecânico e plástico
No Sul catarinense, Criciúma se afirma como referência nacional em cerâmica, além do extrativismo mineral, do vestuário e da indústria metalomecânica.
O município também se destaca em plásticos e embalagens, reforçando sua presença entre as cidades mais ricas de Santa Catarina.
O parque industrial é diversificado e orientado à exportação, com marcas reconhecidas e efeitos de encadeamento sobre construção civil, logística e comércio regional.
A escala industrial explica a densidade econômica local.
7º Jaraguá do Sul: indústria forte e cultura de inovação
Jaraguá do Sul combina metalomecânico, têxtil e tecnologia com desempenho acima da média.
O título de capital nacional da malha traduz o peso histórico da confecção e a capacidade de agregar valor com design e processos.
Nos últimos anos, o município liderou ciclos de crescimento, evidenciando que tradição e inovação podem caminhar juntas.
Isso sustenta posição de destaque entre as cidades mais ricas de Santa Catarina, com efeitos positivos em renda e qualidade de vida.
6º Chapecó: agroindústria, cooperativismo e serviços
No Oeste, Chapecó é capital do agronegócio catarinense, com a presença de grandes processadoras de alimentos que ancoram exportações e abastecimento interno.
O cooperativismo e os serviços reforçam a base econômica.
O parque industrial é amplo e diversificado, abrangendo metalomecânico, plásticos, bebidas, móveis, transporte, software e biotecnologia.
A posição logística regional sustenta fluxo de cargas e investimentos, consolidando a cidade no grupo das cidades mais ricas de Santa Catarina.
5º São José: diversificação urbana e base industrial ao lado da capital
Integrada à Grande Florianópolis, São José combina comércio e serviços com indústria de alimentos, metalomecânica e construção civil.
A verticalização urbana espelha a demanda imobiliária e de serviços típica de polos metropolitanos.
A malha viária da região metropolitana e os distritos industriais potencializam a entrada de novos negócios.
Shopping centers e eixos comerciais consolidados ampliam a arrecadação e mantêm São José entre as cidades mais ricas de Santa Catarina.
4º Blumenau: tradição têxtil, tecnologia e eventos
Blumenau é história industrial e reinvenção tecnológica.
A base têxtil com marcas tradicionais convive com um ecossistema de TI que já lidera a arrecadação de ISS, além de turismo de eventos de grande porte.
O trio indústria, serviços e tecnologia equilibra ciclos econômicos.
Exportações, feiras e um ambiente de negócios maduro sustentam a cidade como um dos motores do estado e referência entre as cidades mais ricas de Santa Catarina.
3º Florianópolis: capital da inovação e serviços de alto valor
Florianópolis alia gestão pública, turismo de alto padrão e tecnologia.
O setor tech ganhou centralidade e puxa a economia de serviços avançados, sem perder a relevância do turismo e do comércio.
Com qualidade de vida e capital humano qualificado, a cidade atrai startups, empresas de software e centros de serviços.
O resultado é uma economia intensiva em conhecimento, coerente com seu lugar no pódio das cidades mais ricas de Santa Catarina.
2º Joinville: potência industrial e logística multimodal
Joinville é capital industrial de Santa Catarina, com forte presença de metalomecânico, químico, plásticos, têxtil e software.
Rodovias e ferrovias explicam a geografia do crescimento e a conexão com mercados internos e externos.
Grandes indústrias ancoram cadeias de fornecedores, elevando produtividade e arrecadação.
A cidade lidera em ferramentaria e metalurgia, sustentando sua posição entre as cidades mais ricas de Santa Catarina e como polo de empregos qualificados.
1º Itajaí: liderança pelo porto e encadeamentos logísticos
Itajaí ocupa o topo do ranking com PIB impulsionado pelo porto, um dos mais relevantes da América Latina em movimentação de contêineres e carnes.
A logística atrai armazenagem, comércio exterior, mercado imobiliário e turismo, ampliando a base municipal.
A cidade se posiciona como hub empresarial e de serviços, com efeitos sobre toda a costa norte. Indústria naval e pesqueira completam o quadro, consolidando Itajaí como a número 1 entre as cidades mais ricas de Santa Catarina.
O ranking das cidades mais ricas de Santa Catarina mostra um estado em que portos, fábricas, serviços e tecnologia se reforçam mutuamente.
Na sua visão, qual fator mais pesa no topo do PIB: o efeito rede dos portos de Itajaí e São Francisco do Sul, a escala industrial de Joinville e Criciúma, ou o ecossistema de tecnologia e serviços de Florianópolis e Blumenau. Você concorda com essa configuração ou mudaria posições neste ranking baseado na sua experiência local. Conte nos comentários como isso impacta emprego, renda e custo de vida na sua cidade e quais setores deveriam receber mais investimento agora.


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