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“Aqui estou, na Venezuela — tentem me achar”, desafia Maduro enquanto recompensa de US$ 50 milhões por sua captura mobiliza forças internacionais e mercenários

Escrito por Felipe Alves da Silva
Publicado em 15/08/2025 às 19:20
Maduro discursa desafiando os EUA após ser alvo de recompensa recorde.
Nicolás Maduro desafia os Estados Unidos em discurso após recompensa de US$ 50 milhões por sua captura.
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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, voltou a desafiar diretamente os Estados Unidos e Donald Trump após a divulgação da nova recompensa de US$ 50 milhões por sua captura, considerada a maior da história recente. O líder chavista, que se mantém em constante deslocamento dentro do país, declarou: “Me procurem na Venezuela”, em tom de provocação.

A nova recompensa, anunciada durante o atual governo de Donald Trump, dobrou o valor anterior oferecido pela Casa Branca, superando inclusive a cifra prometida por Osama Bin Laden. A justificativa oficial é baseada em acusações de narcotráfico, corrupção e violação dos direitos humanos.

Desde a divulgação do valor recorde, Maduro aumentou significativamente a quantidade de seguranças ao seu redor e tem evitado aparições públicas frequentes, em uma tentativa de dificultar a ação de possíveis caçadores de recompensas.

A informação foi divulgada pelo canal “Vida no Quartel”, que apresentou detalhes sobre o contexto geopolítico atual e a complexidade da operação, destacando o envolvimento de mercenários, empresas militares privadas e até mesmo do serviço secreto de Israel, o Mossad.

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Forças especiais e mercenários intensificam buscas

De acordo com o canal, os Estados Unidos estão mobilizando agentes de eliteempresas militares privadas especializadas em operações de rastreamento, infiltração e combate urbano. Essas companhias já atuaram em conflitos no Iraque, Afeganistão, África e Ucrânia.

Além dos recursos militares, hackers e espiões digitais estariam monitorando movimentações do regime chavista em tempo real, coletando dados confidenciais e mapeando potenciais locais de esconderijo.

A operação “Círculo Final” já estaria em andamento, reunindo veteranos de guerra e mercenários altamente treinados com a missão de localizar o paradeiro de Maduro.

Maduro reage com discursos provocativos e postura defensiva

Mesmo cercado por um esquema de segurança reforçado, o presidente venezuelano continua discursando em tom desafiador, acusando os EUA de imperialismo e prometendo resistir. Em uma de suas falas mais recentes, declarou: “Não se atrevam, sou um homem de paz”.

Apesar da retórica combativa, os bastidores do governo chavista indicam tensão crescente e mudanças constantes de localização, medidas típicas de líderes sob ameaça direta. Analistas indicam que o comportamento errático de Maduro revela o impacto da pressão internacional.

Além disso, o presidente promoveu mais de 2 mil militares ao posto de general, numa tentativa de blindar-se politicamente e evitar deserções ou traições dentro das Forças Armadas, segundo o portal Sociedade Militar.

Aliados estratégicos e possível rota de fuga

Especialistas consideram que, em caso de agravamento do cerco, Maduro poderia buscar refúgio em países aliados como Rússia, China, Irã ou até mesmo o Brasil, com quem mantém boas relações diplomáticas.

Contudo, segundo o “Vida no Quartel”, conceder asilo ao presidente venezuelano implicaria em um grave atrito diplomático com Washington, que tem demonstrado poder de alcance global em ações anteriores, como o ataque a alvos no Irã com bombardeiros B2 Spirit.

A possibilidade de apoio de cartéis de drogas também é citada como parte da rede de proteção de Maduro, reforçando a complexidade e os interesses envolvidos na manutenção do regime chavista.

Histórico mostra fim trágico de outros ditadores caçados

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O vídeo relembra casos emblemáticos como o de Saddam Hussein, capturado em 2003, e Muamar Gaddafi, morto em 2011, ambos por forças internacionais. Outros exemplos incluem Manuel Noriega (1989) e Osama Bin Laden (2011), que foram localizados e neutralizados por tropas norte-americanas após anos de buscas.

Esses episódios reforçam o histórico de perseverança da máquina militar dos EUA em casos considerados prioritários para sua segurança e política externa.

O canal sugere que a operação contra Maduro carrega traços semelhantes, com o envolvimento direto de forças regulares, mercenários e inteligência internacional.

Conclusão aponta cenário de tensão e imprevisibilidade

Apesar dos esforços de proteção, a crise econômica da Venezuela, a insatisfação popular e a recompensa milionária colocam o regime de Maduro sob ameaça constante. A possibilidade de traição interna é real, inclusive dentro dos próprios quartéis.

A caçada internacional já é considerada uma das maiores da década, com diversas frentes de atuação. Enquanto isso, o presidente venezuelano aposta na confusão e no deslocamento constante para evitar ser localizado.

O desfecho permanece incerto, mas o cerco se fecha com rapidez crescente, alimentado por interesses políticos, econômicos e estratégicos que ultrapassam as fronteiras da Venezuela.

Discurso de Maduro direcionado ao governo dos EUA

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Felipe Alves da Silva

Profissional com formação militar pelo Exército Brasileiro e experiência em gestão administrativa e logística no setor industrial. Escreve sobre defesa, segurança, geopolítica, indústria automotiva, ciência e tecnologia. Sugestões de pauta: fa06279@gmail.com

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