Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, voltou a desafiar diretamente os Estados Unidos e Donald Trump após a divulgação da nova recompensa de US$ 50 milhões por sua captura, considerada a maior da história recente. O líder chavista, que se mantém em constante deslocamento dentro do país, declarou: “Me procurem na Venezuela”, em tom de provocação.
A nova recompensa, anunciada durante o atual governo de Donald Trump, dobrou o valor anterior oferecido pela Casa Branca, superando inclusive a cifra prometida por Osama Bin Laden. A justificativa oficial é baseada em acusações de narcotráfico, corrupção e violação dos direitos humanos.
Desde a divulgação do valor recorde, Maduro aumentou significativamente a quantidade de seguranças ao seu redor e tem evitado aparições públicas frequentes, em uma tentativa de dificultar a ação de possíveis caçadores de recompensas.
A informação foi divulgada pelo canal “Vida no Quartel”, que apresentou detalhes sobre o contexto geopolítico atual e a complexidade da operação, destacando o envolvimento de mercenários, empresas militares privadas e até mesmo do serviço secreto de Israel, o Mossad.
-
Brasil e China firmam acordos bilionários para explorar lítio e terras raras na América do Sul e desafiam domínio dos EUA na transição energética
-
Índia deixa de lado a ideia de moeda única do BRICS por estratégia mais ambiciosa: transformar a “rúpia global” em referência no comércio internacional sem depender do dólar
-
Rússia abandona o SWIFT, intensifica uso de rublo e yuan em comércio com aliados, já negocia petróleo com Irã, Índia e China sem usar dólar e agora fala sobre nova “parceria estratégica” com a Índia após Trump aumentar tarifas
-
Sem confiar na moeda do BRICS, África do Sul acelera sistema próprio para evitar nova dependência monetária com blockchain e acordos em moeda local
Forças especiais e mercenários intensificam buscas
De acordo com o canal, os Estados Unidos estão mobilizando agentes de elite e empresas militares privadas especializadas em operações de rastreamento, infiltração e combate urbano. Essas companhias já atuaram em conflitos no Iraque, Afeganistão, África e Ucrânia.
Além dos recursos militares, hackers e espiões digitais estariam monitorando movimentações do regime chavista em tempo real, coletando dados confidenciais e mapeando potenciais locais de esconderijo.
A operação “Círculo Final” já estaria em andamento, reunindo veteranos de guerra e mercenários altamente treinados com a missão de localizar o paradeiro de Maduro.
Maduro reage com discursos provocativos e postura defensiva
Mesmo cercado por um esquema de segurança reforçado, o presidente venezuelano continua discursando em tom desafiador, acusando os EUA de imperialismo e prometendo resistir. Em uma de suas falas mais recentes, declarou: “Não se atrevam, sou um homem de paz”.
Apesar da retórica combativa, os bastidores do governo chavista indicam tensão crescente e mudanças constantes de localização, medidas típicas de líderes sob ameaça direta. Analistas indicam que o comportamento errático de Maduro revela o impacto da pressão internacional.
Além disso, o presidente promoveu mais de 2 mil militares ao posto de general, numa tentativa de blindar-se politicamente e evitar deserções ou traições dentro das Forças Armadas, segundo o portal Sociedade Militar.
Aliados estratégicos e possível rota de fuga
Especialistas consideram que, em caso de agravamento do cerco, Maduro poderia buscar refúgio em países aliados como Rússia, China, Irã ou até mesmo o Brasil, com quem mantém boas relações diplomáticas.
Contudo, segundo o “Vida no Quartel”, conceder asilo ao presidente venezuelano implicaria em um grave atrito diplomático com Washington, que tem demonstrado poder de alcance global em ações anteriores, como o ataque a alvos no Irã com bombardeiros B2 Spirit.
A possibilidade de apoio de cartéis de drogas também é citada como parte da rede de proteção de Maduro, reforçando a complexidade e os interesses envolvidos na manutenção do regime chavista.
Histórico mostra fim trágico de outros ditadores caçados
O vídeo relembra casos emblemáticos como o de Saddam Hussein, capturado em 2003, e Muamar Gaddafi, morto em 2011, ambos por forças internacionais. Outros exemplos incluem Manuel Noriega (1989) e Osama Bin Laden (2011), que foram localizados e neutralizados por tropas norte-americanas após anos de buscas.
Esses episódios reforçam o histórico de perseverança da máquina militar dos EUA em casos considerados prioritários para sua segurança e política externa.
O canal sugere que a operação contra Maduro carrega traços semelhantes, com o envolvimento direto de forças regulares, mercenários e inteligência internacional.
Conclusão aponta cenário de tensão e imprevisibilidade
Apesar dos esforços de proteção, a crise econômica da Venezuela, a insatisfação popular e a recompensa milionária colocam o regime de Maduro sob ameaça constante. A possibilidade de traição interna é real, inclusive dentro dos próprios quartéis.
A caçada internacional já é considerada uma das maiores da década, com diversas frentes de atuação. Enquanto isso, o presidente venezuelano aposta na confusão e no deslocamento constante para evitar ser localizado.
O desfecho permanece incerto, mas o cerco se fecha com rapidez crescente, alimentado por interesses políticos, econômicos e estratégicos que ultrapassam as fronteiras da Venezuela.