As multinacionais Toyota, Chevrolet, Volkswagen e Fiat tratam o ocorrido como uma suspensão, e não um encerramento definitivo da produção no Brasil
Após a saída da montadora Ford do Brasil, a crise global de suprimentos e a pandemia fizeram inúmeras fábricas de automóveis, como Chevrolet, Honda, Audi (Volkswagen), Scania, Volvo e Mercedes-Benz, Renault, Nissan e Fiat suspenderem produção de veículos. O ocorrido chegou, também, até a montadora Toyota e a indústria automotiva do país pode entrar em colapso.
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De acordo com informações da Toyota do Brasil, a empresa terá que fazer uma nova suspensão, agora da fábrica de Indaiatuba (SP), que acontecerá a partir do dia 13/10. Conforme a marca, a produção permanecerá paralisada até o dia 23/10. Lembrando que a fábrica da japonesa do interior de SP é responsável pela produção dos veículos Corolla sedã.
Toyota vai interromper a fabricação dos veículos Corolla Sedã em sua fábrica e colocará funcionários de férias coletiva
De acordo com o comunicado oficial, a Toyota declarou: “Apesar de todos os esforços que temos realizado ao longo do tempo para gerenciar a falta de insumos que afeta a cadeia de suprimentos global, provocada pela pandemia de Covid-19, uma nova parada é inevitável”.
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Dessa forma, a fabricante de veículo dará férias coletivas aos trabalhadores da fábrica de SP durante a paralisação. O retorno às atividades, por enquanto, está previsto para 25/10.
Toyota diz que as demais fábricas também localizadas no estado paulista continuarão em funcionamento. São elas: São Bernardo do Campo, Porto Feliz e Sorocaba.
A montadora trata o ocorrido como uma suspensão, e não um encerramento definitivo da produção no Brasil
Assim como outras montadoras do Brasil, não é a primeira vez, em pouco tempo, que a Toyota decide pela paralisação temporária, devido à falta de insumos, como dos semicondutores. Por exemplo, no dia 11/08 dese ano, a marca paralisou temporariamente a fábrica de Sorocaba (SP) por 10 dias.
Na mesma ocasião, a fábrica da Toyota em Porto Feliz (SP) foi parcialmente paralisada, de acordo com a assessoria de imprensa da montadora.
Por outro lado, conforme já mencionados, diferentemente da paralisação anunciada em Indaiatuba, as unidades da Toyota no Brasil em em São Bernardo do Campo, Porto Feliz e Sorocaba permanecerão com suas atividades normais.
Após Ford Ka e Hyundai HB20, Duster tem nota zero em teste de impacto e multinacional Renault pode levar multa milionária
Multinacional Renault Nissan entra na mira do Procon-SP após o Renault Duster ser avaliado com nota zero em teste de impacto realizado pelo Latin NCAP, onde o veículo chegou a capotar e vazar combustível na batida frontal. O resultado foi divulgado na sexta-feira passada (27), pelo instituto independente de segurança viária para mercados da América Latina e do Caribe, que, no ano passado também zerou as notas do Ford Ka e Hyundai HB20.
Após o desastroso resultado, o órgão de defesa do consumidor vinculado ao Governo de São Paulo, está cobrando esclarecimentos da Renault a respeito do mau desempenho do Duster, que na avaliação conduzida pelo Latin NCAP, o veículo Duster de entrada, da multinacional francesa, equipado com os dois airbags frontais obrigatórios e controle eletrônico de estabilidade, ficou com nota zero e chegou a capotar e vazar combustível na batida frontal, realizada contra barreira fixa a 64 km/h.
E não parou por aí, a porta do Duster abriu no impacto lateral, trazendo “sério risco de ejeção do passageiro”, enquanto a estrutura do SUV foi considerada “instável” – tudo isso de acordo com o instituto. Ao anunciar o resultado, o Latin NCAP recomendou que a Renault realize um recall do modelo. Na sexta passada, a companhia ressaltou que o utilitário esportivo “cumpre rigorosamente as regulamentações” para o mercado brasileiro.
Vale ressaltar que a nota zero aplicada ao Duster se deu sob critérios mais rígidos adotados pelo Latin NCAP a partir de 2020 – os mesmos que também zeraram a nota de Ford Ka e Hyundai HB20 no ano passado, após ambos receberem melhor avaliação seguindo o protocolo anterior.