Ao contrário da Ford que encerrou sua produção de veículos e largou o Brasil, Volkswagen, Renaul, General Motors e Fiat, tratam o ocorrido como temporário.
Após Renault e Volkswagen suspenderem contratos e anunciar planos de demissão voluntária e involuntária por serem afetadas pela falta de peças e de componentes importados, a montadora Fiat, informa que está enfrentando o mesmo problema, e anunciou que 1.800 empregados da fábrica de Betim tiveram ontem (04/10) seus contratos de trabalho suspensos (chamado lay-off) por três meses.
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O funcionário que aderir ao programa receberá subsídio do governo nos moldes do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, do Ministério da Economia, e terá o complemento pago própria montadora.
A ação poderá atingir até 6.500 trabalhadores da Fiat
A suspensão de contratos de trabalhos foi aprovada por 98,08% dos trabalhadores da fábrica que votaram em assembleia na última quinta (23). Só ficou definido que a medida poderá ser implementada ao longo dos próximos 12 meses envolvendo um total máximo de 6,5 mil trabalhadores, sendo que os que já entraram em lay-off não podem ser afastados posteriormente pelo mesmo processo.
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Fiat informou por meio de nota que a medida é uma decorrência do impacto da crise sanitária e de suas consequências sobre a economia, que agravaram a escassez global de insumos, notadamente de componentes eletrônicos, comprometendo a capacidade de manter o ritmo e volume de produção dentro de padrões previsíveis.
“A suspensão do contrato de trabalho para qualificação profissional preserva os empregos dos trabalhadores envolvidos e assegura os direitos estabelecidos no acordo coletivo de trabalho, além de oferecer qualificação profissional, estabilidade no emprego proporcional ao período de afastamento e o pagamento de bolsa-auxílio, para preservar o poder aquisitivo”, informou a montadora em nota.
Ainda segundo a Fiat, a empresa espera a normalização dos suprimentos e a retomada dos volumes de produção no menor prazo possível.
General Motors é a montadora mais afetada no Brasil que ficou com a fábrica de Gravataí, RS, paralisada por mais de cinco meses
A montadora mais afetada no País pela falta de consumidores até o momento foi a General Motors, que ficou com a fábrica de Gravataí, RS, paralisada por mais de cinco meses. A retomada se deu em agosto em apenas um turno e na semana passada o novo presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, anunciou a implantação do segundo turno em outubro.
Ao enfrentar menos problemas do que as suas principais concorrentes ao longo dos últimos meses, a Fiat vinha ganhando participação no mercado brasileira, liderando com folga o ranking das marcas e modelos mais emplacados no País.
Volkswagen decreta o fim do Fox, lançado em 2003, o carro surgiu para substituir o Gol no coração dos brasileiros
Mais uma despedida. Projetado pela Volkswagen para substituir o Gol no coração dos brasileiros, o Fox está com os dias contados e vai dar adeus ao mercado nacional após 18 anos de vida. Informou o colunista do UOL Jorge Moraes. o compacto deixará a produção da fábrica de São José dos Pinhais (PR), depois de quase duas décadas, para liberar espaço ao crescimento do T-Cross.
Lançado em 2003, o hatch surgiu como opção ao Volkswagen Gol, com carroceria mais alta, chegando a ser exportado para a Europa e, segundo Calmon, deixará de ser oferecido em nosso mercado no mês de dezembro. O jornalista afirma também que os “irmãos mais velhos” Gol, Voyage e Saveiro terão sobrevida até 2024 e seus substitutos já estão em desenvolvimento.
O Fox fez sucesso no Brasil logo de cara e desde então, resistiu à saída de linha na Europa e se manteve firme no mercado brasileiro. Sua pegada mais voltada para o público feminino me faz lembrar da campanha estrelada pela encantadora Ana Hickmann, com seu 1,86 m.