Chevron entra com pedido de licença e planeja perfurar dois poços no Pré-sal da Bacia de Santos

A americana Chevron dá prosseguimento de seu primeiro projeto no Pré-sal brasileiro e planeja perfurar dois poços na Bacia de Santos

A petroleira Chevron deu entrada no Ibama em um pedido de licenciamento para explorações na área do bloco S-M-764, no pré-sal da Bacia de Santos.
O motivo foi o novo foco da empresa (o Pré-sal) e dependendo dos resultados satisfatórios do primeiro poço a Chevron já planeja realizar uma segunda perfuração na área que arrematou na 15° rodada da ANP.

O fato só confirmou o planejamento da companhia, de focar no pré-sal, conforme o Click Petróleo e Gás havia informado, a empresa vendeu sua participação no campo do Frade para a PetroRio, para realizar tal objetivo.
A área que receberá as perfurações da Chevron é o primeiro projeto da companhia no pré-sal e está localizada a uma distância de 270 km da costa do estado do Rio de Janeiro (em relação ao município de Arraial do Cabo) e lâmina d’água de 2.750m de profundidade.

A Chevron detém participação de 40% no bloco e tem como sócias a alemã Whintershall, com uma participação de 20% e a espanhola Repsol, que detém 40%.

A área foi arrematada durante a 15° rodada da ANP e o consórcio pagou R$ 131,9 milhões de bônus de assinatura pela concessão. Toda a logística da campanha de perfuração será feita pelo Porto do Açu, no norte fluminense.

O novo foco da Chevron

Confirmando o seu planejamento de priorizar o pré-sal, a Chevron anunciou em abril a compra a Anadarko por US$ 33 bilhões e aumentou suas participações no Brasil.
A Chevron com a operação, ampliou seu portfólio no Brasil, de oito para dez áreas e agora é dona 30% e 33%, que era da Anadarko, nos blocos C-M-101 e C-M-61 (bacia de Campos), respectivamente.

A Chevron possui participação em mais quatro áreas da Bacia de Campos, são elas: C-M-791 (40%), C-M-821 (40%), C-M-823 (40%) e no campo de Papa-Terra (37,5%).
A Petroleira também marca presença na Bacia de Santos, onde possui participações no CE-M-715 (50%), na Bacia do Ceará; no bloco S-M-764 (40%), e nas áreas de partilha Três Marias (30%) e Saturno (50%).

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