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Início Após sofrerem com a crise e a Big *** desligar 800 funcionários no início do mês, Frigoríficos no Paraná estão exigindo medidas urgentes 

Após sofrerem com a crise e a Big *** desligar 800 funcionários no início do mês, Frigoríficos no Paraná estão exigindo medidas urgentes 

25 de janeiro de 2023 às 13:51
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Frigoríficos no Paraná
Frigoríficos no Paraná (Foto/divulgação)

O sindicato que representa empresas de carne bovina e suína comunicou nesta terça-feira, 24, que o fechamento de uma fábrica conhecida como Big Boi está sendo o mais recente golpe para o setor. Além disso, afirmam estar sofrendo com isso há alguns anos.

A princípio, caiu o volume de abate no Paraná, o que antes era mais de 835.000 cabeças de gado no ano de 2019, caiu para 695.000 cabeças de gado no ano de 2021. Contudo, houve uma queda de 17% segundo o Sindicarnes do estado do Paraná. O Frigorífico Big Boi, no início do mês de janeiro, no dia 10 anunciou mais de 800 demissões de funcionários e também o encerramento das atividades em Paiçandu no Paraná. 

Vale lembrar, que o frigorífico abatia mais de 500 bois por dia. Após esse anúncio de que uma das maiores unidades de processamento de carne bovina do estado do Paraná fecharia, o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná (Sindicarnes-PR) teve que exigir medidas urgentes para poder apoiar o setor. No comunicado dado nesta terça-feira o Sindicato culpou principalmente a alta dos custos e a diminuição da oferta do gado.

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Também a demanda fraca interna e a perspectiva do aumento da carga tributária podem ter influenciado para esse fechamento. De tal forma, o frigorífico Big Boi é o terceiro maior do estado do Paraná e assim como ele, grandes empresas como a JBS também possuem uma unidade no Paraná, mesmo que esteja parada a alguns anos. O sindicato também lembra que a cinco anos atrás nas fábricas de abate bovino ultrapassava mais de um milhão de cabeças por ano.

A entidade patronal disse que as coisas ficaram mais complicadas depois que o estado se tornou livre de febre aftosa sem vacinação. Então, fez com que elevasse os preços do gado no Paraná e reduziu a oferta de animais e isso fez com que algumas empresas trouxessem gado de outras fazendas, do Acre e Rondônia (em custos de transporte proibitivos), isso porque possuem o status sanitário igual ao do Paraná. 

O Sindicarnes-PR disse que “Somente em 2020, ano de início das restrições sanitárias, o êxodo de bovinos para outros Estados (como São Paulo) passou de 150.000 cabeças”. Desse modo, a participação do Paraná em exportações brasileiras de carne bovina caiu para 0,8% no ano passado 2022, onde no ano anterior era de 1,8%. Vale ressaltar, que enquanto as empresas de carne bovina estão passando por dificuldades no estado do Paraná, ele continua sendo um produtor importante de frango e carne suína. Esse estado também abriga gigantes, exemplo: a BRF que possui grandes instalações no Paraná. 

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