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Início Após eventual retomada da indústria naval, milhares de pessoas serão empregadas em postos de exploração de óleo e gás, segundo representante da Petrobras

Após eventual retomada da indústria naval, milhares de pessoas serão empregadas em postos de exploração de óleo e gás, segundo representante da Petrobras

17 de março de 2023 às 11:00
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Foto: Reprodução Filtrovali

De acordo com a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras, o setor naval empregava mais de 80 mil pessoas no Brasil antes da Lava Jato

O setor naval, desde a Lava Jato, vem sofrendo uma decadência na geração de empregos. Porém, de acordo com a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras, Rosângela Buzanelli, a estatal pretende retomar a geração de empregos em plataformas de exploração de óleo e gás de apoio no Brasil, segundo o site Rede Brasil Atual.

Esse desejo da Petrobras em voltar a aquecer o setor naval no quesito de geração de empregos na área de exploração deve estimular também toda a cadeia produtiva de exploração de óleo e gás no Brasil.

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Fonte: Jovem Pan News

Para a conselheira da Petrobras, “A revitalização do segmento de óleo e gás representa a geração de milhares de empregos no país. Lembremos que a indústria naval brasileira já viveu tempos áureos, mas foi vítima de um duro golpe de destruição e hoje encontra-se abandonada”.

Presidente da Petrobras afirma desejo de voltar a construir plataformas de exploração de petróleo e gás no Brasil para geração de emprego

No decorrer de uma entrevista coletiva no início de março, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a estatal deseja sim voltar a construir plataformas no Brasil para geração de empregos e defendeu as políticas públicas, como forma de reaquecer o setor naval brasileiro.

Segundo ele: “Se você fizer um levantamento, hoje, talvez, um equipamento bem complexo integralmente feito no Brasil saia três ou quatro vezes mais caro. Então, quando há uma discrepância a esse nível, é preciso política pública e outro tipo de abordagem a esse problema”.

Além disso, de acordo ainda com o presidente da Petrobras, os anos anteriores “destruíram” o ciclo da indústria naval e esse fato resultou em custos exorbitantes nos projetos de estaleiros brasileiros, fazendo com que os avanços alcançados nos anos 2000 não valessem de nada.

Rosângela ainda afirma que a indústria naval do Brasil já esteve na sua melhor fase, porém, foi vítima de um golpe de destruição onde se encontra atualmente, abandonada. Ela ainda destaca que foi durante o governo Lula que o setor teve as gerações de vagas de emprego no seu auge, empregando mais de 82 mil pessoas.

A fonte utilizada pela representante da Petrobras foi um estudo recente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), que mostra o tamanho da crise do setor naval. Há cerca de 10 anos, os preços contratados de projetos nos estaleiros brasileiros somaram cerca de R$ 9,5 bilhões, sendo que em 2021 o valor foi minorado para R$ 570 milhões, apresentando uma queda de cerca de 96%.

Para mais, de 13 estaleiros da Petrobras no Brasil, grande parte deles está atuando com uma capacidade abaixo da necessária ou apenas atuando em reparos navais convencionais.

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