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Aperam BioEnergia anuncia novo combustível renovável para a indústria nacional: Mineradora Nexa é a primeira a utilizar o bio-óleo

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 16/12/2022 às 09:57
O bio-óleo é produzido a partir de co-produtos da produção de carvão vegetal e promete ser o futuro do mercado brasileiro. A mineradora Nexa é a primeira a utilizar o novo combustível renovável da Aperam BioEnergia em suas operações.
Foto: Aperam BioEnergia
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O bio-óleo é produzido a partir de co-produtos da produção de carvão vegetal e promete ser o futuro do mercado brasileiro. A Mineradora Nexa é a primeira a utilizar o novo combustível renovável da Aperam BioEnergia em suas operações.

A sustentabilidade e a busca por novas tecnologias de minimização dos impactos ambientais continua sendo o grande foco da indústria energética nacional. Para esta sexta-feira, (16/12), a Aperam BioEnergia está com um novo combustível renovável lançado no mercado. Trata-se do bio-óleo, um óleo de origem vegetal, 100% renovável, resultante do processamento de co-produtos da produção de carvão vegetal. O projeto foi iniciado em 2017, com a Nexa, mineradora que já está utilizando o novo combustível.

Projeto do bio-óleo foi iniciado pela Aperam BioEnergia em 2017, em parceria com a Nexa, e a mineradora agora aproveita os benefícios do novo combustível renovável

A Aperam BioEnergia continua inovando e lançando novas soluções sustentáveis para o mercado energético brasileiro, dessa vez com um novo combustível renovável, produzido a  partir de co-produtos gerados na produção do carvão vegetal em suas unidades no Vale do Jequitinhonha (MG).

O chamado bio-óleo é a nova aposta da empresa para o futuro da descarbonização do setor de transportes nacional, visto que reduz em grande escala a emissão de gases poluentes na atmosfera.

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Para desenvolvê-lo, a empresa contou com a parceria da mineradora Nexa e a atual startup WXO Engenharia de Processos Customizados, em um projeto iniciado no ano de 2017.

Já no ano seguinte, em 2018, a Nexa começou a utilizar, em fases iniciais, o combustível renovável, utilizando-o na sua produção mineral na região de Três Marias (MG).

Agora, após os resultados positivos dos testes iniciais, a mineradora se prepara para implementar o bio-óleo em suas demais instalações.

“A produção de carvão gera um resíduo que é o alcatrão. Por uma série de pequenas inovações que implantamos nos nossos processos ao longo dos anos, a Aperam BioEnergia conseguiu viabilizar sua transformação em um produto biogênico de grande potencial, com geração zero de CO2 no processo produtivo”, afirma o presidente da Aperam South America, Frederico Ayres Lima.

“Costumo dizer que as grandes inovações são frutos de várias outras mudanças que vão acontecendo e ao final viabilizam a ruptura. Tipo o Uber, possível graças ao advento do celular, do GPS e da internet”, finalizou o executivo.

Bio-óleo garante grande vantagem em relação aos combustíveis comuns por minimizar a emissão de gases poluentes

A Aperam BioEnergia comentou sobre os benefícios do seu novo combustível renovável, afirmando que a principal vantagem é a minimização da emissão de gases poluentes, como o carbono.

Na produção de carvão vegetal da Aperam BioEnergia, a partir de florestas plantadas, a emissão de carbono é totalmente neutralizada, garantindo mais sustentabilidade na cadeia produtiva.

O executivo Wagner Lima, Gerente Corporativo de Energia da Nexa, comentou que a parceria com a companhia energética foi essencial para unir a expertise de ambas em um projeto que pode contribuir bastante no ramo da mineração.

Além disso, a boa performance do biocombustível mostra viabilidade técnica e econômica para substituição total dos combustíveis derivados de petróleo atualmente utilizados no processo produtivo de óxido de zinco da unidade da mineradora de Três Marias, em Minas Gerais.

O bio-óleo é produzido durante o processo de carbonização da madeira para a formação do carvão vegetal. Durante a produção, são gerados, além do carvão vegetal, líquidos e vapores condensáveis.

Com isso, a Aperam BioEnergia aproveita a sua tecnologia atual para elevar ao máximo o aproveitamento desses processos.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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