Azeites das marcas Alonso e Quintas D’Oliveira são banidos no Brasil após investigações apontarem origem desconhecida, falta de licenciamento sanitário e riscos à saúde dos consumidores
O governo brasileiro proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos azeites das marcas Alonso e Quintas D’Oliveira. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (20).
A medida foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com base em investigações realizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Os técnicos identificaram várias irregularidades nos produtos.
Segundo o Mapa, os azeites das duas marcas têm origem desconhecida e não cumprem normas legais importantes. Entre os problemas, estão a ausência de licenciamento junto à autoridade sanitária e falhas nos rótulos dos produtos.
-
Nova lista de profissões insalubres garantem aposentadoria a partir de 55 anos e beneficia trabalhadores com apenas 15 anos de contribuição
-
Em meio ao “tarifaço”, China mira o Brasil com investimento bilionário visando carros elétricos, mineração e logística
-
Brics Pay une Brasil, China e outros 9 países em sistema inspirado no Pix que reduz IOF, contorna o SWIFT e pode ser lançado nas próximas semanas para desafiar a hegemonia dos EUA
-
Estes são os 6 bancos digitais que mais receberam reclamações no Brasil, segundo Procon, Banco Central e Reclame Aqui, com prejuízos que ultrapassam R$ 50 milhões aos clientes
As investigações também apontaram que as instalações das empresas não atendem aos padrões sanitários exigidos para a produção e armazenamento de azeite no Brasil.
Em outubro de 2024, o Mapa já havia apreendido lotes dessas marcas. Na ocasião, o ministério alertou sobre os riscos à saúde dos consumidores devido à incerteza sobre a procedência e a composição dos azeites.
A Anvisa destacou que a decisão visa proteger a saúde da população. A agência reforçou que produtos comercializados no país precisam estar devidamente rotulados e licenciados, garantindo segurança alimentar.
Até agora, as marcas envolvidas não se pronunciaram sobre a proibição. A reportagem será atualizada caso haja manifestação oficial das empresas.
Com informações de Info Money.