Apesar de rumores recentes sobre um comunicado uruguaio, não há confirmação oficial de que o Uruguai esteja reivindicando formalmente dois territórios historicamente contestados no Brasil — o povoado de Tomás Albornoz e a “Ilha Brasileira”. Esses locais têm um histórico de disputa que remonta ao Tratado de 1851, mas ambos os países têm mostrado pouco interesse em alterar o status quo, mantendo as negociações no campo diplomático e pacífico.
O Brasil e o Uruguai, dois vizinhos com histórias interligadas desde os tempos do Império Brasileiro, estão novamente sob os holofotes devido a uma disputa territorial que ressurgiu. Essa controvérsia envolve dois territórios: o povoado de Tomás Albornoz e a chamada “Ilha Brasileira”.
Tomás Albornoz, um pequeno povoado com cerca de 100 habitantes em Santana do Livramento, é oficialmente parte do Brasil, mas tem serviços providenciados pelo Uruguai e é listado como “contestado” no Google Maps. A “Ilha Brasileira”, desabitada e situada na foz do Rio Quarai, também é central nesta disputa. Ambas as áreas têm suas raízes na assinatura do Tratado de 1851, que demarcou as fronteiras entre os dois países.
Circularam informações de que o Uruguai teria emitido um comunicado oficial expressando interesse em reaver esses territórios do Brasil
Recentemente, circularam informações de que o Uruguai teria emitido um comunicado expressando interesse em reaver esses territórios do Brasil, com base em alegações de que alterações geográficas mudaram a localização original dessas áreas desde o tratado. No entanto, uma pesquisa aprofundada não confirmou a existência de um comunicado oficial por parte do governo uruguaio ou brasileiro. O que existe é uma reportagem da BBC que informa o interesse do país vizinho em áreas isoladas.
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Apesar da existência dessas disputas, tanto Brasil quanto Uruguai têm mostrado pouco interesse em resolver a questão, possivelmente devido ao caráter isolado e pacífico das regiões envolvidas. A menos que recursos naturais valiosos sejam descobertos nessas áreas, é improvável que a disputa escale para um conflito armado. Como é o caso da Guiana e Venezuela com o território de Essequibo.
O Brasil mantém sua posição de que o Tratado de 1851 é válido e não pretende ceder os territórios. Essa situação reforça a complexidade das questões territoriais na América Latina, muitas das quais remontam a séculos atrás e continuam a influenciar as relações internacionais na região.