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Arsenal nuclear da China está crescendo a uma velocidade surpreendente, colocando em xeque a liderança nuclear dos Estados Unidos, conforme revela a mais recente avaliação do Pentágono

30 de abril de 2024 às 18:55
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Arsenal nuclear da China está crescendo a uma velocidade surpreendente, colocando em xeque a liderança nuclear dos Estados Unidos, conforme revela a mais recente avaliação do Pentágono
Foto: Canva/Representação

O Pentágono revela que o arsenal nuclear da China está crescendo mais rapidamente do que o previsto, com estimativas indicando que o país poderá possuir mais de 1000 ogivas nucleares até 2030. Este rápido desenvolvimento coloca em xeque a liderança nuclear dos Estados Unidos, que planeja investir 750 bilhões de dólares na modernização de seu próprio arsenal, enquanto a China também avança em tecnologias hipersônicas e aumenta a pressão militar sobre Taiwan.

O Pentágono, em sua última avaliação pública, alertou que o arsenal nuclear da China está se expandindo muito mais rapidamente do que as previsões anteriores indicavam. Este crescimento acelerado posiciona a China para ultrapassar as capacidades nucleares previstas para os próximos anos, potencialmente igualando ou superando o arsenal dos Estados Unidos.

Atualmente, estima-se que a China possua mais de 500 ogivas nucleares operacionais. Projeções indicam que este número poderá dobrar, alcançando mais de 1000 ogivas até 2030. Comparativamente, no relatório do ano anterior, a estimativa era de que a China teria 400 ogivas, com a expectativa de expandir para 1500 até 2035.

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Enquanto isso, os Estados Unidos enfrentam o desafio de modernizar um arsenal nuclear envelhecido, onde algumas ogivas têm até 50 anos de uso. Para enfrentar esta realidade e a crescente ameaça chinesa, o Pentágono planeja investir cerca de 750 bilhões de dólares na próxima década para atualizar e substituir quase todos os componentes de seu arsenal nuclear.

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Além do aumento do arsenal nuclear, a China está intensificando a pressão militar sobre Taiwan. As agências militares e de inteligência dos EUA têm alertado que a China está preparando suas forças para uma possível ação militar contra Taiwan tão cedo quanto 2025.

Esta escalada no poderio militar chinês não só desafia a estabilidade regional, mas também impõe uma ameaça direta às posições estratégicas dos Estados Unidos, forçando uma revisão nas políticas de defesa e estratégia militar global.

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