No relatório divulgado ontem (05) pela ANP, foi informado que além dos investimentos no setor de óleo e gás, cerca de 38 poços serão perfurados
Ontem, segunda-feira (5 de julho), a ANP divulgou durante o seminário virtual Novos Instrumentos de Divulgação de Informações sobre a Exploração de Petróleo e Gás Natural. No encontro, foram apresentados o 1º Relatório Anual de Exploração e o Painel Dinâmico de Exploração, informando que o segmento de óleo e gás poderá receber aportes de R$ 6,4 até o fim deste ano de 2021. Veja ainda: Petróleo – ANP aprova e PetroRio irá perfurar 4 poços no Campo de Frade, na Bacia de Campos
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Além dos investimentos no segmento de óleo e gás, mais poços serão perfurados
Está previsto que o setor de óleo e gás receba neste ano R$ 6,4 bilhões, incluindo a perfuração de 38 poços, mais do que o dobro do realizado em 2020. As atividades de perfuração representam o principal termômetro de investimentos na fase de exploração, somando mais de 80% do investimento total previsto para o ano, com 5,2 bilhões de reais.
Dos 38 poços de óleo e gás previstos a serem perfurados, 18 deverão ser realizados no mar (offshore), enquanto 20 em terra (onshore), ante um total de 16 perfurações registradas no ano passado, diz a ANP.
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O documento ainda diz que, como reflexo do volume de atividades e investimentos informados pelos contratados, as previsões para o ano de 2021 sinalizam a expectativa do início de retomada do segmento de exploração de petróleo e gás. A ANP diz que, caso realizados, no ano de 2021 serão perfurados mais poços que em qualquer outro ano, do período 2016 a 2020, superando, por exemplo, o ano de 2019 quando foram perfurados 27 poços (8 em mar e 19 em terra).
Contratos e investimentos
A ANP destaca que a partir da assinatura do contrato de exploração e produção, as empresas contratadas passam a empreender atividades exploratórias com o objetivo de descoberta de petróleo e gás natural. A fase de exploração configura-se como de alto risco, compreendendo elevados investimentos, sem a garantia de sucesso na descoberta comercial de jazidas.
O documento da ANP ainda ressalta o sucesso do pré-sal, o protagonismo das bacias de Santos e Campos, a longevidade das bacias maduras terrestres do Recôncavo, Potiguar, Espírito Santo Terra e Sergipe-Alagoas Terra, e os mais recentes campos de gás da Bacia do Parnaíba.
O segmento de exploração de óleo e gás é responsável também pela geração de empregos e avanço da fronteira tecnológica. Como será possível verificar no presente relatório da ANP, apenas para o ano de 2021 estão previstos investimentos em atividades exploratórias que superam os R$ 6,4 bilhões.
Veja ainda: Novo acordo é firmado entre ANP e governo do RJ para ampliar a fiscalização sobre a produção de petróleo e gás
Na segunda-feira (14/06), o governo do Rio de Janeiro e a ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – fecharam um acordo de cooperação para ampliar a fiscalização do pagamento de royalties e participações especiais sobre a produção de óleo e gás no estado.
Em nota à imprensa, o governo do Rio de Janeiro esclarece que o acordo com a ANP define parâmetros para melhorar a metodologia de fiscalização das receitas compensatórias da exploração de petróleo e gás no Rio. A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-RJ) estima que o estado do Rio de Janeiro pode ter perdido cerca de R$ 10 bilhões, nos últimos dez anos, em arrecadação de participações especiais.