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ANP informa que setor de óleo e gás deve receber investimentos de R$ 6,4 bilhões até o fim deste ano

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 06/07/2021 às 15:46
ANP – óleo e gás – gás
Plataforma de petróleo e gás/ Fonte: VEJA

No relatório divulgado ontem (05) pela ANP, foi informado que além dos investimentos no setor de óleo e gás, cerca de 38 poços serão perfurados

Ontem, segunda-feira (5 de julho), a ANP divulgou durante o seminário virtual Novos Instrumentos de Divulgação de Informações sobre a Exploração de Petróleo e Gás Natural. No encontro, foram apresentados o 1º Relatório Anual de Exploração e o Painel Dinâmico de Exploração, informando que o segmento de óleo e gás poderá receber aportes de R$ 6,4 até o fim deste ano de 2021. Veja ainda: Petróleo – ANP aprova e PetroRio irá perfurar 4 poços no Campo de Frade, na Bacia de Campos

Além dos investimentos no segmento de óleo e gás, mais poços serão perfurados

Está previsto que o setor de óleo e gás receba neste ano R$ 6,4 bilhões, incluindo a perfuração de 38 poços, mais do que o dobro do realizado em 2020. As atividades de perfuração representam o principal termômetro de investimentos na fase de exploração, somando mais de 80% do investimento total previsto para o ano, com 5,2 bilhões de reais.

Dos 38 poços de óleo e gás previstos a serem perfurados, 18 deverão ser realizados no mar (offshore), enquanto 20 em terra (onshore), ante um total de 16 perfurações registradas no ano passado, diz a ANP.

O documento ainda diz que, como reflexo do volume de atividades e investimentos informados pelos contratados, as previsões para o ano de 2021 sinalizam a expectativa do início de retomada do segmento de exploração de petróleo e gás. A ANP diz que, caso realizados, no ano de 2021 serão perfurados mais poços que em qualquer outro ano, do período 2016 a 2020, superando, por exemplo, o ano de 2019 quando foram perfurados 27 poços (8 em mar e 19 em terra).

Contratos e investimentos

A ANP destaca que a partir da assinatura do contrato de exploração e produção, as empresas contratadas passam a empreender atividades exploratórias com o objetivo de descoberta de petróleo e gás natural. A fase de exploração configura-se como de alto risco, compreendendo elevados investimentos, sem a garantia de sucesso na descoberta comercial de jazidas.

O documento da ANP ainda ressalta o sucesso do pré-sal, o protagonismo das bacias de Santos e Campos, a longevidade das bacias maduras terrestres do Recôncavo, Potiguar, Espírito Santo Terra e Sergipe-Alagoas Terra, e os mais recentes campos de gás da Bacia do Parnaíba.

O segmento de exploração de óleo e gás é responsável também pela geração de empregos e avanço da fronteira tecnológica. Como será possível verificar no presente relatório da ANP, apenas para o ano de 2021 estão previstos investimentos em atividades exploratórias que superam os R$ 6,4 bilhões.

Veja ainda: Novo acordo é firmado entre ANP e governo do RJ para ampliar a fiscalização sobre a produção de petróleo e gás

Na segunda-feira (14/06), o governo do Rio de Janeiro e a ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – fecharam um acordo de cooperação para ampliar a fiscalização do pagamento de royalties e participações especiais sobre a produção de óleo e gás no estado.

Em nota à imprensa, o governo do Rio de Janeiro esclarece que o acordo com a ANP define parâmetros para melhorar a metodologia de fiscalização das receitas compensatórias da exploração de petróleo e gás no Rio. A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-RJ) estima que o estado do Rio de Janeiro pode ter perdido cerca de R$ 10 bilhões, nos últimos dez anos, em arrecadação de participações especiais.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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